𝐄𝐌𝐌𝐀 𝐑𝐎𝐋𝐋𝐈𝐍𝐒
Olho ao redor e está tudo muito elegante.
Um garçom passa oferecendo doces e pego um e como.
Nas paredes da escada tem fotos. Vejo uma foto de Kaleb quando mais novo. Ele parecia ser tão bagunceiro. Seu pai sério na foto e ele fazendo umas caretas.
- Que fofo - digo para mim mesma.
- Quem é fofo, loirinha?
Pulo de susto e olho para o lado.
É o Kaleb.
- Você toma susto muito fácil - diz o mesmo.
- E você além de tomar o chá de sumidão, quando aparece chega do nada como quer que eu não me assuste?
- E quem é fofo? - diz o mesmo.
Ele simplesmente ignorou o que eu disse.
- Ninguém - digo.
- Você falou que fofo, então tá se referindo a algo ou alguém.
- Te interessa? Para de ser curioso.
- Você estava olhando essas fotos e disse que fofo, então se refere ao meu pai ou a mim que está nas fotos - ele me olha - presumo que meu pai não é, então sou eu? para um babaca passei a ser fofo? - ele sorri e passa sua mão em meu cabelo.
- Para de ser idiota, tô falando de uma criança, não sabia que era você, se soubesse não falaria isso.
- Ta, vou só fingir que acredito, porque teria foto de outra criança?
- Não enche, eu sei lá vai que você tem um irmão.
- Ta, e o que anda fazendo aqui? por a caso tava me procurando?
- Que? Não! Acha que o mundo gira em torno de você?
- O mundo não, mas você sim, loirinha.
Balaço a cabeça.
- Foi a Lalissa que me convidou.
- Entendo. Mania querer conhecer todos que conheço. E como foi conheceu seu sogro? - diz com sorriso de canto.
Tá querendo me provocar esse babaca.
- Que sogro? - arquei minhas sobrancelhas.
- Meu pai.
- Ele não é meu sogro nem a pau, mas ele parece ser uma boa pessoa.
- Ata.
Lalissa se aproxima com Richard.
- Oi Kaleb, que bom que veio - diz a mesma o cumprimentando com um abraço.
- Oi Lalissa - ele abraça.
- Como você está?
- Bem, você?
- Ah, que bom, estou ótima!
- Oi filho - diz Richard - Como foi lá?
- Oi pai - ele nem se quer o cumprimentou - Bem!
- Vamos nos retirar, mas fiquem a vontade, tá? - diz Lalissa sorrindo.
- Ta bom - ele sorri de volta.
E eles se retiram.
- Você é tão seco com seu pai - digo.
- Não se intromete, loirinha. Se estivesse no meu lugar entenderia - ele diz sério.
- Tá bom, não está mais aqui quem falou, ignorante. Tchau.
Me viro para sair.
Ele segura meu pulso, me impedindo de sair.
- Desculpa - ele diz ainda segurando meu pulso.
- Solta, não me deve desculpas! E ainda some do nada e quer vir de ladainha pro meu lado como se não tivesse acontecido nada?
- Te devo desculpas sim! Fui ignorante e ainda tudo aquilo que aconteceu aquela noite e sumi do nada, fez parecer que sou só um idiota que queria te usar. Mas não sou assim, Emma - diz o mesmo.
- Ata, e qual sua explicação para isso, babaca?
- Minha vó - ele para e suspira - ...ela está muito doente, fui rapidamente vê-la quando soube.
- Ah, eu sinto muito! - digo tocando em seu ombro como consolo - não precisa falar, se não quiser.
- Não tudo bem... vamos para um lugar mais calmo.
Sigo ele logo atrás, indo em direção que ele vai.
Chegamos em um lindo jardim, todas as flores bem cuidadas e belas, um chafariz iluminado em volta com luzes.
- Que lugar lindo! - digo, admirando cada detalhe deste lugar. A Lua brilha como nunca iluminando este lugar. O vento batendo em meu rosto, fazendo meu cabelo mexer.
- É lindo mesmo! - ele sorri - Mas sua beleza se destaca em todas elas.
Por que ele disse isso?
- Não é para tanto! - digo, desvio o olhar, sinto minhas bochechas queimarem.
- É sim! - ele sorri.
- Tá, obrigada.
- De nada - ele sorri e vai para um banco de madeira para dois que tem no jardim - Gostou do jardim?
Me sento ao seu lado no banco.
- Eu amei! - digo.
- Sabia que iria gostar. Então vamos para o que viemos conversar.
- Ah, sim.
- Minha mãe e minha avó fizeram muita parte da minha vida e depois que minha mãe partiu, minha vó cuidou de mim e me ajudou muito, mas eu devia a minha mãe. Então tive que vir morar com meu pai, ela sempre quis que eu pudesse estar junto com ele e tentasse ter uma relação boa...- ele suspira e continua - ...Então eu vim, mas tem sido complicado, eu não aceito o simples fato de ele nunca estar disposto a nada e minha mãe tinha que se virar sozinha! E agora ela morreu, ele não foi no seu enterro e ainda tá casada com outra. Tipo ele não se importou com a morte dela? - ele me olha com um olhar triste - E agora minha vó está muito doente e ela é a única pessoa que tenho. Sou o azar próprio, todos que amo morrem agora?
- Talvez seu pai tenha seus motivos para não ir ao enterro, vai ver que era difícil para ele e ele uma hora ou outra tinha que seguir sua vida. Ele não tinha que simplesmente ficar sofrendo e não seguir a vida, você devia conversar com ele e resolver isso. E você não está sozinho, estou com você! E vou estar torcendo para que sua vó melhore logo, adoraria conhecê-la.
Ele me olha e vejo lágrimas saírem de seus olhos que só emitem uma escuridão de tristeza e ódio.
- Não deixe-se abalar, sei que é difícil. Meu passado não foi nada legal, bem problemático, então somos dois azarados, estamos juntos nessa - dou um empurrãozinho no seu ombro com meu ombro.
- É - ele ri, mesmo com seus olhos vermelhos e com lágrimas.
- É desse sorriso que eu gosto!
- Você me impressiona cada vez mais, Rollins.
- E você revela e deixa de ser misterioso cada vez mais.
- Então isso é bom, está me conhecendo. Você sabe de mais Rollins, se eu fosse você tomava cuidado - ele diz com sarcasmo.
- Aah que medo! - digo.
Olhamos as estrelas por um tempo e lembro daquela noite, preciso perguntar o que aconteceu.
- Afinal de contas, o que aconteceu naquela noite? - digo olhando para o mesmo.
⊱⋅ ─────────── ❴ • ✿ • ❵ ─────────── ⋅⊰
Então né, Emma...
𝑻𝑶 𝑩𝑬 𝑪𝑶𝑵𝑻𝑰𝑵𝑼𝑬𝑫...
𝑶𝒃𝒓𝒊𝒈𝒂𝒅𝒂 𝒑𝒐𝒓 𝒍𝒆𝒓❤️
𝑵𝒂̃𝒐 𝒆𝒔𝒒𝒖𝒆𝒄̧𝒂 𝒅𝒆 𝒅𝒂𝒓 ★ 𝒗𝒂𝒊 𝒎𝒆 𝒂𝒋𝒖𝒅𝒂𝒓 𝒎𝒖𝒊𝒕𝒐!!

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𝐋𝐨𝐯𝐞, 𝐀𝐫𝐭, 𝐌𝐚𝐬𝐤
RomanceEmma sofreu por muitas coisas e sua amiga Bella para anima-la chamou para um clube no qual a identidade de todos é secreta. O que Emma não sabia é que nesse clube ela acaba descobrindo a identidade de um cara e ele quer que ela seja dele. Esse "home...