#Capítulo 18

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𝐄𝐌𝐌𝐀 𝐑𝐎𝐋𝐋𝐈𝐍𝐒

- Você estava muito chapada então eu cuidei de você, levei você pra sua casa e por fim você não conseguia parar em pé, muito menos andar reto, então te levei até seu quarto, dei banho em você...

- Que?? - digo o interrompendo, tô queimando de vergonha - VOCÊ FEZ O QUE?

- Eu não fiz nada absurdo, eu juro! Eu nem vi nada, só te ajudei, você permitiu.

- Uma garota chapada está fora de si para permitir algo.

- Eu não te desrespeitei, depois deixei você para fazer o resto...Depois do banho você me beijou, foi um beijo maravilhoso de língua - ele diz me olhando com aqueles olhos sedutores.

Aí meu Deus, o que você fez Emma! Meu coração acelera.

- Paramos de nós beijar, você desabafou sobre o que aconteceu no passado e dormiu, então eu saí e fui pra casa. Não fizemos nada e nem te toquei relaxa! Eu nunca ousaria tocar em você sem a sua permissão.

- Ah, que bom né, pelo menos isso!

- Queria mesmo é repetir aquele beijo.

- Não!

- Seus lábios lindos e carnudos e seu corpo belo me deseja, Emma. Sabe muito bem disso.

- Cala boca! - digo.

- Depende, vai me calar como? - ele passa suas mãos em meu cabelo.

- Com um soco! - digo.

- Uii bravinha - ele diz debochando.

O que eu fiz para merecer isso?

Ah tá! Muita merda no passado, devo estar só pagando pelos meus pecados.

- Mas e você? Qual esse antigo você do passado que você tanto fala que te assombra?

- Eu era muito rebelde, tinha uma mania de querer bater em todos que achava que merecia, mexia com coisas erradas, até que um alguém que confiava muito me enganou e cai numa armadilha, tentei me defender, mas não consegui, eram muitos e acabei sendo abusada por um nojento e todos olhando, que coisa né? - digo já com os olhos brilhando, me seguro para não chorar, mas não consigo permitindo assim que saíssem todas as lágrimas.

- Todos tem seus demônios, iremos juntar os cacos juntos e não deixar esses demônios nos controlar e nem nos destruir.

- Sim - sorrio e o mesmo passa seus dedos limpando as minhas lágrimas.

- Você é incrível, Emma Rollins. Não deixarei que ninguém te machuque. Só quero o seu bem - ele diz me olhando com aqueles mar de profundidade que passaram a brilhar.

Encaro seus perfeitos lábios, avermelhados e olho novamente para seus olhos sedentos por desejo. O mesmo desta vez olha para meus lábios.
O que faz meu coração acelerar.

E por impulso ajo trazendo seus lábios até o meu dando um selinho. O mesmo me olha e traz seus lábios até o meu, entrando assim em um beijo.

São vários selinhos um atrás do outro lentamente e sua língua logo pede permissão para entrar e eu permito.

Sinto borboletas em meu estômago.

Nossas línguas dançam, seu beijo é tão bom e viciante.

Suas mãos segurando firmemente a minha cintura e eu segurando seu rosto belo e macio.

Suas mãos começam a descer. E eu as seguro.

- Vamos devagar, tá? - digo contra seus lábios.

- Tá - ele diz.

𝐋𝐨𝐯𝐞, 𝐀𝐫𝐭, 𝐌𝐚𝐬𝐤 Onde histórias criam vida. Descubra agora