𝐨𝐨. 𝐩𝐫𝐨𝐥𝐨𝐠𝐮𝐞

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Elowyn não ficou para ouvir o discurso de Dumbledore, muito menos para se despedir dos convidados do Torneio Tribruxo, na verdade ela aproveitou a distração para correr o mais longe possível daquele castelo

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Elowyn não ficou para ouvir o discurso de Dumbledore, muito menos para se despedir dos convidados do Torneio Tribruxo, na verdade ela aproveitou a distração para correr o mais longe possível daquele castelo. Quando chegou à Hogwarts pela primeira vez, demorou pouquíssimo tempo para descobrir que as coisas não eram tão mágicas como idealizou, era inexplicável o sentimento amargo acumulado em seu peito quando começou a ser excluída e zombada com somente onze anos de idade. Ser uma nascida-trouxa e pertencer à Sonserina era de longe uma das coisas mais difíceis que teve de enfrentar em toda sua vida.

A Hart lembrava-se de sua seleção, de como todos eram ovacionados e recebiam boas-vindas de seus novos colegas, e de como ela recebeu nada mais que silêncio ou desgosto escancarado. Todos os dias faziam questão de lembrá-la que ela não era uma "bruxa de verdade", em outras palavras, todos os dias a chamavam de sangue-ruim com sorrisinhos irônicos e debochados estampados em suas faces.

Até que por volta de seu segundo ano um garoto puxou assunto, ele era um pouco mais velho, de outra Casa, muito gentil e muito bonito. Ele fez questão de apresentá-la a outras pessoas, ela não podia chamar todos de seus amigos, mas a solidão já não era mais uma realidade. Pode-se até dizer que ele a ensinou a gentileza, para que ela pudesse caminhar com as próprias pernas nos próximos anos, e de fato, nunca mais Elowyn passou uma aula sozinha, fosse com um aluno da Corvinal ou Lufa-Lufa, às vezes até mesmo alguém da Grifinória.

Cedric Diggory era um de seus melhores amigos, isso sim podia ser afirmado. E agora ele estava morto.

O seu coração estava inconsolável, ela mal sabia como ele continuava batendo com tamanha dor ardendo em seu peito. Todo o seu sangue fervia dentro de suas veias, fazendo os dedos finos de suas mãos formigarem enquanto suas pernas corriam incansavelmente para o mais longe possível de Hogwarts, para onde talvez pudesse confortar a própria dor. Mesmo que fosse uma tarefa impossível no momento.

Na sua opinião, a Floresta Proibida era o melhor lugar para tal. Apesar do nome autoexplicativo, inúmeras criaturas perigosas e caminhos sem volta, Elowyn amava o lugar com todo seu coração e achava que todas essas peculiaridades era o que fazia daquela floresta tão especial, como se cada árvore guardasse um segredo. E era em busca de acolhimento que ela corria sem parar, como se o vento uivante em seus ouvidos estivessem sussurrando as palavras que queria ouvir, que tudo aquilo era mentira. Que seu primeiro e quase único amigo estava bem vivo, e que Lord Voldemort não havia retornado, como Potter afirmou. Uma avalanche de desgraças.

𝐈𝐍𝐂𝐄𝐍𝐃𝐈𝐎 ┊𝐃𝐑𝐀𝐂𝐎 𝐌𝐀𝐋𝐅𝐎𝐘 [EM BREVE]Onde histórias criam vida. Descubra agora