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Capítulo não revisados
Desculpa pelos erros
ortográfico
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Any Gabrielly.                Sábado.                       20:11pm

                       20:11pm

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Any: Tá bom, tá bom, eu bebo. >> Falo desesperada enquanto choro mais do que já estava chorando.

Ele pega novamente a caneca do chão. Mais uma vez, gira a colher dentro da caneca, tira-a de dentro e leva até a minha boca,

Abro a boca com os olhos fechados e por fim engulo. O gosto é horrível, mas se eu não beber ele me bate mais. Bebo aquilo inteiro com uma colher.

Tentei levar o líquido direto para a garganta, mas era impossível, sempre sentia o gosto horrível. E quando eu não aguentava mais beber, ele já estava com a mão preparada para me bater. Mas quando percebia que ia me bater novamente, eu abria a boca.

Quarenta e Nove colheradas. Eu contei. Eu não sei o que é isso que ele me deu, mas se for veneno e eu morrer aqui, eu vou morrer feliz por ter realizado tudo o que eu sempre quis. Mas é claro que eu não quero morrer agora e peço a Deus para que não seja algo que me mate.

Ele levanta e volta de onde apareceu e novamente some pela escuridão daquele pequeno espaço. Logo volta e me encara durante um tempo. Pergunto quem ele é e por que estou aqui. Mas ele simplesmente vira as costas e vai embora, me deixando ainda presa, com os pulsos sangrando.

Anu: Volta aqui seu desgraçado. Me tira dessas algemas, me tira desse lugar, quem é você?!!!

Grito e mais uma vez luto contra as algemas, que deixam meus pulsos mais doloridos e cheios de sangue. Continuo a gritar, com todas as forças que restavam. Ele foi embora e me deixou aqui sem poder me mover. Eu não sei o que fazer além de chorar e gritar. Vi que não teria como sair dali, quanto mais eu tentava, mais difícil ficava. Então parei de tentar, só chorei baixinho ate pega no sono.

Estou sem ar. Não consigo me mexer. Não consigo ver. Achei que dormiria e quando acordasse, tudo isso teria acabado. Que seria apenas um pesadelo. Mas não e e só está começando.

Meus pulsos estão ensanguentados, não sinto mais as minhas mãos. Eu gemo enquanto choro, e converso comigo mesma na esperança de que ele ouvisse e sentisse um pouco de pena, o que era impossível.
Já fazem três dias que estou presa nessas algemas sem poder me mover.

Já não aguento mais. Perdi toda a força que tinha. Parei de tentar me soltar. Quanto mais eu luto, mais fraca fico. O que me resta é chorar e esperar ele fazer o que quiser comigo, já que não tenho o que fazer estando imobilizada.

Meus olhos já estão se fechando de novo, estou com muita fome.

A única coisa que ingerir em três dias foi aquele líquido horrível que ele me deu no primeiro dia. Sem água, sem comida, com braços e pernas presas e sangrando. Nunca vou sair daqui; viva. Ouço pés andando até a cama e parando a minha frente. Apenas meus olhos se movem, com dificuldade. Mesmo embaçados, consigo o ver a minha frente.

Olho para ele e susurro pedindo um pouco de comida pois estava muito fraca. Ele me olha por um tempo e em seguida volta de onde chegou e some na escuridão. Meus olhos fecham e adormeço.

Não sei quanto tempo eu dormir, mas sinto que dormir muito. Só consigo enxergar a luz piscando no teto. Não sinto mais tanta dor, mas ainda estou com fome. Olho para meus braços, não estão mais algemados e meus pulsos estão enfaixados.

Rapidamente tento me levantar. Grito de dor pela pressão que coloquei nos braços. Sinto como se minhas mãos estivessem deslocadas dos meus braços. Tento levantar novamente, mas sem usar as mãos. Impossível, estou fraca demais. Minha cabeça está latejando, ouço barulhos vindo do final daquele lugar, e sinto como se estivesse batendo na minha cabeça. Aperto os olhos e logo o barulho vai diminuindo. Abro os olhos e ele está parado me olhando.

Grito pelo susto.

Grito pelo susto

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Aρᥲι᥊᥆ᥒᥲdᥲ ρᥱᥣ᥆ d᥆ᥒ᥆ dᥲ MáfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora