Tudo de ponta cabeça(1)

Cap.1: Estudos

Dedico este capitulo á Jady Areias uma das primeiras a ler a sinopse! Espero que continue a ler Jadynha! Bjs

Estudos.
(Narração de Lívia Fagundes)♠

Eu estou andando em direção a casa do Louis, estou atrasada meia hora, eu sou assim mesmo. Mas odeio quem deixa tudo pra última hora com exceção de mim é claro... eu sou um ser modesto... adoro postar fotos no facebook, principalmente com legendas do tipo: Saindo do salão apesar de ser uma diva natural.
Claro que Louis é meu amigo e estou indo pra casa dele pra dar...um...dar?... dar uma estudadinha claro, sempre fazemos isso em épocas de prova. O celular vibra tiro ele do bolso e vejo o nome: Louisco (adoro zoar com a cara dele)

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LOUISco. ↓↓↓

Vem ou não vem? Que chato eu ter que ficar te esperando.

***
Bem eu nem demoro muito assim... err beem nem tanto né? Mesmo assim respondo:

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LÍVIA. ↓↓↓

Já estou na porta tbm te amo chato!
（-＾〇＾-）

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Na verdade eu não estou na porta. Eu não digo que faltam dois quarteirões pra ele não ficar me infernizando né? Afinal quem nunca fez isso?
Continuo andando tranquilamente, quando um louco de moto quase me atropela.

— VOCÊ TA MALUCO? FEZ CARTEIRA PELO WHATSAPP FOI?— grito olhando para ele.

Ele para, volta tira o capacete uau que gato com G maiúsculo!!!! Abafa, que olhos verdes... Ahh! Você deve ta pensando como consegui ver os olhos dele né beem, como eu sou um pouco chata (e provocante), cheguei mais perto e empurrei ele da moto. Ele caiu em seguida a moto caiu em cima dele.
Que cena eu dou uma gargalhada ele me olha com aqueles olhos de esmeralda, pedra de Jady sei lá só sei que parecem duas jóias preciosas... para Lívia quer pegar o cara que te atropelou?

—Sua maluca! Pensei que o destino tinha feito com que cruzasse nos.— diz ele levantando.

— Tem razão para que eu te derrubasse e fazer meu dia mais divertido!— dou outra gargalhada debochando dele, olha só destino era o que me faltava. Outro louco além do Louis.

Dou as costas e sigo adiante com minha trajetória.
Uns 10 minutos e eu chego.

Toco a campanhinha antes de solta-la dou de cara com um Louis bravo.

— Que demora em?— diz ele.

—Pois é, longa história... — disfarço.

—Então quero saber dessa história!

—Só depois que estudarmos vamos lá— fugo do assunto puxo ele pelo braço até seu quarto.

Tudo já estava pronto para começarmos a estudar: os livros no capitulo 2, o notebook na página da faculdade, revistas de moda. Sendo assim fomos estudar.
Algumas dúvidas surgiram ao longo dos estudos, que pesquisamos e conseguimos resolver.

Então você deve estar pensando que eu devo estar fazendo alguma faculdade parecida com a dos meus pais. Não. Não estou. Bem eu estou fazendo designer com o Louis, designer de roupa, bem todos pensam que ele é gay, mas não é, esse pré conceito ainda existe? Nossa e ainda esta na nossa cara bem perto e ainda sim não nos damos conta...

Acabamos de estudar olho no relógio e já são 12:30Hrs, eu chegei aqui oito horas como o tempo voa!

Combinamos de ir no Aprezível em Santa Teresa, longe daqui mas como ele tem uma moto aceitei.

Chegando lá fizemos os nossos pedidos, então quando os pratos estavam servidos, papeamos um pouco.

—Quando é a prova?—pergunto, já que esta pessoa muito inteligente não anotou coisa alguma do horário.

— Daqui a dois dias. Você ta viajando na maionese se continuar assim não vai receber o diploma, e não vai conseguir a bolsa de moda em Milão!— ele me responde cansado de minhas vaciladas.

— Tem razão vou me cuidar melhor agora, papai!— digo.

—É bom mesmo!— diz ele tentando engrossar a voz. Dou uma pequena risada.

Eu olho ao redor, tomo um gole do meu vinho, e olho a vista do restaurante, aqui é lindo nunca tinha visitado. Ainda bem que tenho o Louis pra me apresentar estes lugares eu não sou muito de sair para restaurantes assim. Sou mais o Bar da Urca, que aliás fica por aqui.

Ele me deixa em casa, procuro as chaves lembro que deixei na minha mochila. Ligo pra ele.

Ligação 1.

—Alô?—diz ele com a voz abafada provavelmente com o capacete ainda.

—Sou eu!— exclamo.

— Ahh, oi o que é? Diz logo que tive que encostar a moto.— diz ele já com a voz normal.

— Deixei minha mochila com as chaves aí, você pode trazer?

— Ok, thau— diz ele desligando.

Finalização de ligação 1.

Ainda bem, não estava nem um pouco a fim de andar ou ficar do lado de fora, sento na pequena escadaria da entrada para casa.
Que demora! Ligo pra ele novamente.

Ligação 2.

—Cadê você?— indago.

—Já estou em casa já, já chego aí thau!— Louis diz, ele é o tipo de pessoa que não gosta de falar muito no celular, eu não.

Finalização da ligação 2.

Depois de uns 15 minutos ele chega.

— Aqui sua mochila! Thau!—ele dá a partida na moto e põe na segunda marcha, parece que esta com pressa.

Procuro as chaves acho no bolso de lado da mochila, abro a porta e vejo uma coisa, droga!


Minha mãe assistindo televisão. Ahhh!
Entro direto pro quarto.
Leio o meu livro atual: A culpa é das estrelas.

[...]

Dois capítulos depois...
Ponho um filme "de pernas pro ar" para ser mais específica.

E assim lá se vai a tarde desco as escadas como um zumbi já que nunca as uso (sempre o corrimão). Vou até a cozinha e faço um lanchinho: bolachas com geléia e suco de maracujá.

Ando até a sala e vejo uma parte do noticiário. A música Sogrão caprichou soa nos meus ouvidos e me toco que é o meu celular tocando, atendo.

Chamada 1.

— E aí?— é a Thatyane.

— Você não vai acreditar no que aconteceu hoje!— provoco curiosidade nela.

—Conta, conta!—minha tática funcionou.

— Um cara lindo de olhos de Jady quase me atropelou...— subo as escadas e me jogo na cama conversamos até as três da manhã.

[...]