II - O pergaminho

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Profecia

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Profecia...

"Em alguns dos intermináveis séculos haverá uma guerra, e a mesma só terá um fim quando no décimo sexto ano, na oitava semana haverá um eclipse, a queda dos pilares, e o primeiro colapso, que determinará, Os Seis Escolhidos, que estarão divididos igualmente entre os reinos. Estes foram determinados por uma marca pelos deuses para os salvarem, evitarem o seu colapso, e o fim dos tempos, agora sofram vocês seus pobres mortais, e torçam para que Eles o salvem..."

✧✧✧

Estava à espera do chamado da rainha, observando tudo ao meu redor, o ambiente úmido e que ficava estranhamente frio a cada segundo. É estranho pensar que ao mesmo tempo que passei a vida toda aqui, no castelo, nunca vivi nada daqui, sabe? Tipo, a rainha me pegou no orfanato muito cedo, digamos que dois anos após a morte de meu pai, sinceramente se fosse ela teria escolhido qualquer criança que não fosse eu, não tenho nada a oferecer que não seja a jardinagem. Pensando nisso, sorrio comigo mesma.

Minutos intermináveis depois, aquela gigantesca porta de mármore e madeira se abre, esperava que fosse qualquer pessoa, Amirah - Conselheira da rainha, e seu braço direito. - Até mesmo Kay. Mas quando levanto o olhar para ver quem é, para minha mais profunda alegria era Matteo, o seus trajes brilhantes, e sua espada apoiada em sua cintura. Cassy tinha uma interminável paixão pelo mesmo, porém, Matteo era realmente muito bonito, alto, pele escura e brilhante, os seus cachos estavam envoltos em dreads pretos e um outro marrom no meio, olhos dourados. Mas imagine uma pessoa que o que tinha de bonito também tem de ser escroto.

- Helena! Que surpresa, quanto tempo. - Ele diz isso com um sorriso de canto. Seria admirável se não fosse de malgrado.

Por quê eu sabia que era malgrado? Porque Matteo não falava comigo, era um ser convencido até a sua morte, preferia morrer do que admitir que havia errado, a sua "forte" personalidade - falando a verdade isso não passava de uma grande falta de educação, com todo o respeito -. Isso dentre muitas outras coisas, não entrarei em detalhes muito profundos.

- Matteo. - disse a resposta que me veio à mente, a mais curta e seca que pude imaginar.

O mesmo sorriu, ele tinha presas bem pontudas e pequenas, mas que se destacavam em seu irônico sorriso.

- A rainha me chamou ou você só veio me encher? - Curta e seca. Chato eu sei, mas sempre evitei falar muita coisa, especificamente com ELE.

- Vem. - Sua língua passou por sua bochecha enquanto me olhava.

Fiz o que o mesmo disse, passei por ele e senti àquele olhar, aquele que te olha de cima a baixo e ri de você sem motivo algum, seguimos alguns corredores até a sala do trono. Aquela porta gigantesca, de mármore, madeiras finas e ouro, uma ou outra pedra que eu dificilmente conseguiria distinguir qual seria. Matteo passou por mim, e empurrou a porta, ouvi o ranger enquanto elas se abriam, depois de se abrirem elas deram a vista para uma sala extremamente grande, com grandes pilares de mármore brancos polidos, com um guarda em cada uma delas, até chegar ao trono. A Rainha e sua conselheira estavam nos olhando.

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