Emoções

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Enfim chegou a minha tão esperada final do interclasse de vôlei da minha escola, eu estava tão animado para jogar até o final e ser recebido com vários elogios, mas por alguma ironia do destino eu quase não joguei o primeiro set, e quando eu começo a jogar o segunda, Mika mente e me põe pra fora da quadra, fiquei com tanto ódio dela que virei uma pessoa completamente diferente.

— Sou tão excelente jogando que pra poder jogar ela teve que mentir sobre mim, afinal, nem se ela se esforçasse ao máximo ela chegaria aos meus pés, ninguém pode se comparar a mim quando se trata de esportes ou jogos. — Marcy pensa conversa com outros de si mesmo em sua cabeça.

No meio do jogo, enquanto eu ainda estava de fora da quadra, uma garota que eu já havia esbarrado algumas vezes pelo colégio me chama para ir até a sala dela.

—OI, você é o Marcy né? Pode vim até a minha sala? Quero te pedir um negócio.

Nesse momento eu estava apenas procurando por um lugar onde eu pudesse dormir e esquecer sobre a raiva que eu estava da Mika, acompanhei ela até sua sala e chegando lá, uma amiga estava sentada em cima da mesa esperando a gente, ela pegou um pincel de quadro negro e disse que queria uma assinatura minha na camiseta pra guardar de recordação pro próximo ano (me senti como uma celebridade), mas depois eu lembro que como é final de ano, os alunos pegam as assinaturas de colegas próximos para poderem se lembrar deles no próximo ano, afinal, não sabem o que pode acontecer no futuro, alguns podem se mudar de escola, cidade, estado ou até mesmo país. Pego a camiseta dela assino meu nome bem grande, ela sorri e agradece, logo em seguida sua amiga pede o mesmo e eu querendo ser educado assinei também, após alguns momentos uma das garotas pergunta se eu sei o nome delas, na qual eu respondo que não.

— Eu me chamo Rebeca e a minha amiga que foi te chamar é a Anny. — Rebeca diz sorridente.

Fico por um tempo pensando o do porque elas já me conhecerem mas eu não, então eu pergunto a Anny de onde ela me conhecia, ela finge nem ter ouvido e eu também ignoro esse fato, mas não deixo de questionar do porque elas terem pedido para mim assinar as camisetas já que isso era pra se fazer com um amigo próximo, e a alguns momentos atrás eu não sabia nem seus nomes. Depois de alguns momentos sentado ao lado de Anny, ela vira seu corpo em minha direção e fala que gostou da minha blusa personalizada da minha turma.

— Marcy, você me deixa usar sua blusa pra tirar foto? Eu achei ela muito linda.— Diz Anny com uma voz doce.

— Eu acabei de sair de um jogo, a blusa tá toda suada e fedida. — Falo na intenção dela tirar essa ideia da cabeça.

— Não me importo. — Anny me responde prontamente

Então eu tirei minha blusa no meio da sala, minha sorte é que tinham poucas pessoas lá, e a maioria era meu amigo, quando eu tirei a camisa, Gabriel e os outros ficaram tirando fotos e fazendo comentários bem engraçados.

— Caraca, que cara gostoso.

— Se eu fosse gay, eu dava pra vc mano.

— Deixa eu tirar uma foto pra mostrar pro papai Noel o peru que eu quero nesse natal.

Segurei pra não rir disso, entreguei minha blusa e ela saiu da sala para se trocar, enquanto isso eu estava sem camisa pensando que ela só iria tirar uma foto e me devolver logo em seguida, quando ela volta, ela estava vestida com minha camisa, porem a blusa ficou tão grande nela que cobria até mesmo suas coxas, achei tão encantador aquilo, mas foi ai que me dei conta que estava até agora sem a vestimenta de cima, ela me entrega sua própria camiseta e diz que aquilo era uma garantia de que ela devolveria a minha na próxima semana, vesti mas senti que ficou um pouco apertada em mim, mas não me importei até porque eu iria usar essa blusa apenas enquanto estivesse na escola naquele dia, porque segunda eu à devolveria.

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