Isadora Miller, uma garota encantadora. Isa apesar de ter sofrido muito nas mãos de quem deveria lhe cuidar, é uma garota alegre e amorosa. Por ter infantilismo e ter medo das pessoas à maltratarem por isso, Isadora tende a esconder seu modo de agir...
Estou sentadinha espelando o Daddy. A cadeila é alta então fico balançando minha perninhas pala ver se o tempo passa rápido. Ele ta demolando muito. Vejo um montantão de pessoas aqui, todos vestidos igual adultos. Só eu to com vestidinho blanco, a maiolia ta de vestido pleto e vermelho e também rosa e azul.
Tem um homi que tá de teino lalanja neon, naum aguento e começo a rir. Tampo minha boquinha pala naum fazer muito balulio. Eli ta muitantão englaçado. E ao lado dele tem um com um teino veide cor de cocô de vaca, senhor que que é issu!
Se a Annie tivesse aqui talia cholando. Issu sim é ser inimigo da moda.
Começo a blincar com meus dedinhos. Quelia meu Daddy aqui com eu, eli com ceiteza ia rir daquelis homis. Sinto uma mãozona bem glande e áspera em meu braço.
– Que ruivinha mais linda, o que acha de darmos uma voltinha ein? - sinto um arrepio ruim passar por meu coipinho e viro meu rostinho devagar vendo um homem, ele deve ter uns 1.000 anos, de cabelos blancos e barrigudo, dentes amarelos. Uurhg que noju!
– Já estou acompanhada- digo ríspida ao puxar meu braço. Velho nojento! Naum gosto que me toquem.
– Nao se preocupe delicinha, não tenho ciúmes- chega mais perto de mim e tenta agarrar minha cintura, empurro seu ombro e vejo ele ficar bravo. Avança em mim novamente, mas dessa vez me agarra, tento lhe empurrar - para de se debater vadia! Está chamando atenção das pessoas.
– ME SOLTA SEU NOJENTO! - Grito para ele e começo a socar seu peito - SOCORRO!!! ALGUÉM ME AJUDA!
Fecho os olhos tentando achar força para lhe manter longe. Até que naum sinto mais seu corpo perto do meio, respiro aliviada e abro meus olhos pala ver o que aconteceu. Me assusto com o que vejo. Fico paralisada.
Vicenzo narrando:
Estava no bar esperando nossos drinks até começar ouvir algumas pessoas cochichando sobre alguém tentar agarrar uma garota. Um arrepio percorre meu corpo e algo que diz que é minha garotinha. Corro em meio a multidão indo na direção em que a deixei, eu prometi a ela que ninguém lhe faria mal e não vou descomprimir minha promessa.
Ao chegar noto um velho tentando agarrar minha garota, e ela gritando e ninguém nem se movia para ajudá-la. Passo a ver tudo vermelho. Já não me controlo mais.
Ninguém vai te machucar, minha Raposinha. Ninguém nunca mais nem vai te tocar, a não ser a mim.
Empurro o velho para longe de minha garotinha, ele acaba se desequilibrando com a força em que o empurrei e acaba caindo no chão, monto em cima dele e então começo a desferir socos em seu rosto.
– Nunca mais nem pense em chegar perto da minha mulher, não à toque, não lhe dirija uma palavra, nem ao menos pense nela ou respire o mesmo ar que ela- rosno em seu rosto mas alto o suficiente para os outros ouvirem, então chego perto do seu ouvido e digo em um sussurro- ou eu mato você, de uma forma lenta e dolorosa. E lhe garanto que a primeira coisa que tirarei de você será seu pau minúsculo, seu velho nojento. Entendeu?- ele com medo afirma rápido com o rosto todo inchado e ensanguentado.
Me levanto chuto sua barriga grande o fazendo cuspir sangue, me afasto dele e procuro por Isadora pelo salão, e então a vejo sentada ao lado do meu irmão Alex. Vou rápido em sua direção e assim que ela me vê corre em minha direção e pula em meu colo me apertando fortemente.
– Me desculpa, Raposinha. Me desculpa, meu amor- a aperto mais a mim- Não devia ter saído de perto de você. Ninguém nunca mais vai lhe tocar, eu prometo. Você nunca mais sairá de perto de mim- prometo à ela e a mim mesmo. Ninguém...
– E-eu te amo Daddy.- diz e um soluço baixo sai de seus lábios. Sinto algo molhar minha camisa. Suas lágrimas. Isso quebra meu coração em pedaços- obligado por salvar a Isa, Daddy. Se vuce naum tivesse chegado a tempo naum sei o que teria acontecido. Obligado.
– Eu também te amo, minha Raposinha.- lhe dou um beijo na testa e cheiro seus cabelos em busca de calmaria. Preciso me acalmar ou matarei aquele homem agora e aqui mesmo- eu sempre estarei aqui pra você, minha vida. Me desculpe por ter te deixado sozinha.
– Podemos ir embola, Daddy?- pede manhosa. Sussurra para mim - quelo minha pepeta.
– Claro, meu amor. Vamos...- Digo baixinho. Olho para meu irmão- Obrigado por ter ficado com ela Alex.
Ele acena com a cabeça e logo saio dali com minha garotinha. Ao colocá-la no carro, olho para o banco de trás e pego sua mochila.
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Pego sua chupeta e coloco em sua boquinha. Ela suga um pouco forte de início mas logo diminui a sucção. Passo o cinto nela e entro no carro. No meio do caminho, Isadora acaba dormindo.
Ao chegar em casa, a pego no colo e levo para o quarto. Coloco um pijama fresquinho e tiro sua maquiagem com um líquido transparente que Annie disse que é dema alguma coisa.
Depois a cubro e vou tomar um banho gelado para relaxar um pouco. Saio do banho e fico apenas de cueca e me deito ao seu lado, ela se aconchega em mim com a cabeça em meu peito. Faço carinho em seus cabelos ruivos.
– Me perdoa, minha Raposinha- dou lhe um beijo na testa. Passo meu braço por sua cintura a trazendo mais para mim. Ela passa sua perna por cima do meu quadril.
Pego no sono cheirando seus cabelos ruivos. Morango...
