| FIC EM HIATUS |
sempre fui bom em escrever histórias mas nunca testei escrever sobre os meus sentimentos e sobre.....a minha vida
Mas oque teria a escrever?
Colocar as palavras no papel é bem mais fácil doque escrever sobre sentimentos,principalm...
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Em passos lentos,ando em direção a minha casa,se é que poderia chamá-la assim.
Casa é o lugar que você reconhece como lar, o seu conforto, onde memórias felizes podem ser compartilhadas, nem sempre Casa é um local, as vezes é uma pessoa.
A minha casa foi embora.
Eu não tenho mais um lar, não tenho com quem compartilhar memórias felizes, não tenho quem abraçar e dividir sorrisos.
Paro em frente ao local, me seguro para não voltar atrás, já estava aqui, não iria voltar atrás.
Adentro o espaço,sem surpresas, o mesmo de sempre.
Vejo meu pai a minha frente, sua expressão era indecifrável, ninguém saberia o que passava em sua mente apenas olhando sua face.
O cheiro de álcool de repente subiu a minhas narinas,olho paro os lados e avisto diversas garrafas de soju espalhadas pelos cantos
Haeun estava sentada com uma expressão triste e um..roxo no pulso.
"Essa vadia"
Minha mente dizia,olho para meu pai novamente e o encaro
Em sua mente passava coisas como
"Porque você é assim?"
"Você poderia ser um filho melhor."
É, eu sabia, conheço meu pai melhor que ninguém.
Me aproximo dele em passos curtos, no intuito de demorar mais um pouco, minha mente não aguentaria mais uma de suas palestras inúteis.
Paro em sua frente, olhando para baixo.
-Sente se.
Ele manda e eu apenas obedeço, desafiá-lo exigiria muito de mim.
Me sento no sofá e o vejo fazendo o mesmo, sentando no sofá a minha frente.
-Devo ter feito algo de muito ruim para ter você como filho
-Oque?
Digo baixinho apenas para eu mesmo escutar
-Qual curso irá fazer?
-Eu quero fazer música!
Eu digo em um tom mais alto, não com raiva, para falar a verdade,naquele momento, eu só sentia tristeza e uma pitada de felicidade, vinda a mesma das lembranças que eu tinha de Felix.
E quando menos percebo,uma garrafa é arremessada em meu rosto, passo minha mão em minha testa, o sangue escorria como água corrente, a garrafa quase havia acertado meu olho,era muita sorte eu ainda estar vivo.
-Não!
Apenas uma palavra me faz paralisar, não era apenas uma palavra, ele iria falar algo em seguida.
