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Em meio a um pesadelo sombrio e perturbador,
Me encontro perdida em uma casa de espelhos,
Cercada por versões distorcidas e maldosas de mim,
Aterrorizada, confusa, triste e sem abrigo.

Cada espelho reflete uma imagem deturpada,
Mostrando uma realidade maldosa e amarga,
Através dessas distorções, eu me perco e me afundo,
Com medo de que seja real, pois tudo é agonizante,
Mas vejo logo adiante que todo o perigo é constante.

Os espelhos me encaram com olhares perversos,
Cada um expondo minhas fraquezas e desesperos,
Em meu coração, a angústia se intensifica,
Poças se formam no chão, e eu não faço a mínima ideia do que são.

Uma das versões se estilhaça aos pedaços, o vidro cortante quebra o silêncio e me fere profundamente,
A dor física se mistura ao pavor neste momento,
"Será tudo apenas ilusão? Isso não passa de alucinação?"
Me sinto ainda mais triste e confusa, separada de todas as boas versões de mim.

Sangue escorre pelas minhas mãos trêmulas,
O chão agora é um mar de sangue assustador,
A casa de espelhos transforma-se em um labirinto horrendo,
Onde a esperança se dissolve e o caos é o senhor, e só se ouve meu clamor.

Procuro desesperadamente uma saída,
Mais labirintos de espelhos se multiplicam à minha volta,
Passos incertos, olhares perdidos, ouço murmurios,
A voz do meu eu verdadeiro, sussurros que me fazem tremer por inteiro.

Dissolvida na escuridão surreal daquele lugar,
Sinto-me uma estranha diante do meu próprio reflexo,
As versões malignas de mim me atormentam,
"Elas sabem dos meus segredos..."

Trancada nessa casa sinistra de ilusões e no frio,
A tristeza me envolve como um manto sombrio,
Perdida em um labirinto onde não há luz nem saída,
Minha dor se transforma em um grito profundo e vazio.

O tempo se arrasta, como se a eternidade fosse ali presente,
Cada segundo parece uma eternidade repleta de tormento,
Imploro para que isso seja apenas pesadelo,
Para que eu acorde e encontre o mundo real, e nenhum fragmento deste momento atual.

Lentamente, a sanidade começa a se dissolver,
A dúvida se instala,
"Será que estou apenas em um sonho?"
Olho para os espelhos, meu rosto desfigurado e amargo,
Em lágrimas, anseio pela libertação desse lugar estranho.

Por fim, desperto desse cárcere de horrores,
Percebo que tudo aquilo era apenas um sonho, um pesadelo repleto de aflição,
Ainda tremendo, agradeço por ser apenas uma miragem,
E não passar de uma ilusão.

Por fim, desperto desse cárcere de horrores,Percebo que tudo aquilo era apenas um sonho, um pesadelo repleto de aflição,Ainda tremendo, agradeço por ser apenas uma miragem, E não passar de uma ilusão

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