(+18) | Juliane Carvalho estava indo para o seu segundo período na faculdade de Direito, tudo estava indo como ela esperava, mesmo com as interferências do seu pai. Isso até um outro estudante começar a complicar a vida (que muitos achavam que era u...
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Eu nem acredito que já passou a primeira semana de aula, realmente a faculdade é muito mais agitada do que o Ensino Médio.
Só nesses cinco dias de aula, já eu consegui ""enfrentar"" as decisões que o meu pai tinha feito por mim (entre aspas, por que ele ainda não sabe - ou se sabe não falou nada pra mim ainda - ) ; eu consegui entrar pro time de líderes de torcida e eu quase esqueci da festa de confraternização que ia acontecer amanhã.
Durante a semana, eu tentei - mais de uma vez - convencer o diretor a me deixar levar a minha melhor amiga pra essa festa, mas a resposta sempre foi negativa e continuou sendo, infelizmente.
A justificativa que ele deu foi que eu não precisaria me preocupar em achar alguém pra conversar, ou mesmo ter a companhia conhecida durante a festa, por que ele estaria lá e também iam estar os dois representantes do conselho dos alunos.
A primeira parte não me tranquilizou nenhum pouco, já a segunda me deixou um pouco mais confiante. Eu não ia ser a única estudante aparecendo junto com aquele louco.
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Era sábado, eu estava me arrumando para a tão esperada - pra não dizer o contrário - festa de confraternização.
A Samanta estava me ajudando a me arrumar, ela tinha saído do quarto pra conseguir pegar o meu vestido e algumas coisas para a minha maquiagem.
Foi quando meu celular tocou, na tela piscou o nome do pai. Eu realmente preferia que fosse o diretor, me falando qualquer atrocidade, do que ele. Nada saia de bom quando ele me ligava.
— Oi, pai. — Falei assim que atendi o telefone.
— O que deu na sua cabeça? — Ele berrou ao telefone — Quer acabar com a minha vida, garota?
— Desculpa, mas eu não tô entendendo. — Disse.
Eu não tinha feito nada que pudesse fazer ele brigar comigo, não fui pra nenhuma festa, não bebi, não arrumei um namorado escondido, não tirei uma nota baixa, nã-
Porra
Ele descobriu
— Não tá entendendo? Você se coloca em uma posição ridícula e depois esquece? — Ele estava sendo irônico, ele sempre usa esse tom quando briga comigo. Ódio. — Eu pensei que você tinha o mínimo de autorrespeito! Ser "líder de torcida" de jogozinho de futebol?! Pelo amor de Deus! Tudo isso pra um monte marmanjo ficar te olhando com roupa curta? Eu não criei filha pra ser vadia, Juliane!
