Capítulo 13

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— Que que é isso — grita Geto

Todos olhamos em direção aos fogos que estavam sendo lançados

— São só fogos de artifícios — tranquiliza Satoru — Relaxem

— Mas você não ouviu a explosão? — pergunto o olhando — Pode ter queimado algo

— Ela tem razão — concorda Toji e Satoru bufa

— Ok galera, muita calma nessa hora — ele pega minha mão e a entrelaça com a sua — Vamos verificar

Então nosso pequeno grupo segue em direção a aonde estavam saindo fogos de artifício. Acho que estava tão cheia de adrenalina por conta da explosão que nem notei que eu e Satoru estávamos andando de mãos dadas. Meu subconsciente protesta contra o toque, mas uma parte bem no fundo da minha mente está amando esse toque. Sua mão é tão macia...

Atravessamos a multidão e saímos da casa, já que aparentemente os fogos estavam vindo da rua

— Olha viram — Satoru aponta para os fogos — Não é nada demais

Eu ia falar alguma coisa, entretanto enxergo por cima de seu ombro, uma chama, como se algo estivesse pegando fogo do outro lado da rua

— O que é aquilo? — aponto para o local, que ficava bem na calçada da minha casa

Satoru ergueu a cabeça pra ver melhor

— Uma fogueira ué — diz como se fosse óbvio — Alguém está assando algumas coisa

— Pior que está com o cheiro muito bom — Sukuna murmura e todos olhamos para ele

— Cara tu tá vivo — Geto diz aliviado o deixando sentado no chão

— Claramente estou vivo — resmunga esfregando os olhos — Estou vendo coisas ou aquela é uma miragem da Joanne? Por que meu deus ela está uma gata

— Felizmente não é uma miragem — murmura Toji, evitando que Satoru o escute

— Mas você está melhor? — Geto pergunta preocupado

— Vou ver o que é aquilo — Satoru informa ignorando os outros que estavam ao redor de Sukuna — Fica aqui — pediu antes de me saltar e se distanciar

Eu ia ficar? Obviamente não

Me viro para avisar as meninas, mas elas estavam distraídas vendo com Toji e Geto como estava Sukuna que milagrosamente estava conseguindo ficar em pé sem cambalear

Segui Satoru, passando pela multidão até chegar na fogueira. Se tratava de um grupo com estilo gótico, eles estavam queimando pele de algum animal selvagem, mas logo percebi que se tratava de um bode. Já que havia uma cabeça do próprio bem ao lado das peles

— Ei pessoal — Satoru os cumprimenta — O que vocês estão fazendo?

— Um ritual cara — respondeu um deles — Vamos invocar alguns espíritos vingativos

— Que ótimo — Satoru sorri pra ele — Mas podem fazer isso sem a fogueira?

— Ela é essencial para invocar os espíritos pra cá

— Certo certo — concorda, sem se importar que um monte de caras esquisitos estavam querendo invocar espíritos aparentemente malignos — Só não queimem ninguém ok?

— Pode deixar — o outro acenou para Gojo, feliz por ele ter entendido

— Pra que a raquete de tênis? — um deles perguntou curioso

— Pra capturar os espíritos do mundo — Satoru ergueu a raquete para todos que estavam perto da fogueira, fizeram um "O" com a boca admirados pela ação

Atração | Satoru Gojo Onde histórias criam vida. Descubra agora