saída do hospital.

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Os irmãos Takahashi já haviam sido encontrados no quarto da Midoryia e tirados na base do esporro pesado, então a loira havia ficado sozinha no quarto, acabando por dormir sem ter nenhum entretenimento, por tanto não acorda quando Shoto entra no quarto.

O trizal havia ido para casa ter um descanso depois de tanto Naoko insistir, então assim que já estava descansado e alimentado, Shoto foi o primeiro a ir ver a filha.

Ele se aproxima da cama tirando uma mecha de cabelo do rosto da mais nova, a loira se assusta com o toque e acaba pondo fogo no braço do pai, logo levando um susto e se desesperando com o que havia feito.

- ai, meu Buda! - ela grita em desespero sem saber o que fazer.

- calma, calma, tá tudo bem, lembra? - ele calmamente ativa sua própria individualidade, apagando as chamas do braço direito, acidentalmente a manga da camisa foi para as cucuias, mas o mesmo estava bem. - Você puxou essa individualidade de mim.

Ela se joga na cama respirando aliviada, logo pega a mecha que o pai antes segurava, analisando a cor.

- na escola primária, eu e as meninas sofriamos bullying por não termos um pai, quando explicávamos que não tínhamos um, mas dois pais, a nossa sensei disse que ainda sim estávamos erradas, ela disse que nós não iríamos entender completamente, então ela tentou simplificar. Disse que mesmo que fossemos feitas pelo mesmo Ômega, nossos pais eram diferentes, porque pelo menos uma de nós tínhamos o pai diferente das outras duas. Mas...

- mas analisando a situação de vocês, acha que essa teoria está errada? - ele pergunta sabendo que o pensamento da loira era lógico.

- é por aí... - ela vira o rosto na direção da janela. - pai, eu ouvi o que a médica disse sobre o meu subgênero... acho que eu tava melhor antes de saber que pode ter um bebê dentro de mim por eu ser uma Alfa dominante.

- não precisa ficar assim, filha. De qualquer jeito, eu e os seus pais, assim como as suas irmãs te amamos e vamos te amar independente de qualquer que seja o resultado disso tudo.

- é que a gente sempre protegia a Kanao com medo de que isso acabasse acontecendo com ela, porque a gente sabe das histórias da nossa família, sabemos que o nosso avô não tinha lá muito amor pela vovó, então surgiu a mama, depois foi a nossa vez e, a gente nunca pensou que isso pudesse acontecer com outra de nós se não a Kanao.

O bi color se senta em uma cadeira ao lado da cama e segura a mão da filha, acariciando as costas de sua mão, logo se assustando ao ouvir a porta se abrindo e entrando no quarto, Mei e Kanao entram com um papel dobrado na mão da mais nova, na porta, estavam Izuku e Katsuki.

- o que é isso? - Naoko pergunta dividindo o olhar entre os pais e as irmãs.

- dá licença que eu tenho que ler uma parada importante. - Mei pega o papel da mão da bi color e começa. - A paciente Naoko Midoryia, de treze anos de idade, nascida no ano de dois mil e dez, sexo feminino com o subgênero de uma Alfa dominante...

Kanao pega o papel para continuar o relatório.

- primeira de trigêmeas, não carrega nenhum embrião no útero, ou seja, minha querida Onee-chan continua tendo um lindo e maravilhoso útero virgem. O que acha?

Naoko olha a barriga, abraçando seu corpo sentindo o rosto molhar pelo choro de felicidade, ela sorri deixando escapar uma risada alta, suas irmãs a abraçam contentes pela felicidade da irmã.

- ainda bem... ainda bem... aaah... ainda bem. - a última ela sussurra tão baixo que apenas Mei e Kanao ouvem.

Infelizmente a alegria da família é interrompida por um policial, o homem bate na porta chamando atenção das trigêmeas.

Do Passado Vem O Futuro 2 {Todobakudeku}Onde histórias criam vida. Descubra agora