CAPÍTULO 3

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NARRADO POR HARRY POTTER

_ Harry Potter! – ele exclamou, um leve choque nítido em
sua voz.

Não me arrisquei a olhar para cima, embora eu estivesse morrendo de vontade de ver a expressão em seu rosto. Eu via apenas a calça preta que ele vestia, e o começo de seu abdome bem marcado.

_ Olhe para mim. – ele ordenou.
Eu olhei e senti o nervosismo e a excitação me tomarem.

Ele estava nu da cintura para cima, o corpo dele era maravilhoso: Ele não era super musculoso, mas tinha os músculos do peito e do braço bem definidos, com poucos pelos de cor clara. A expressão dele era insondável, ele me encarava com seriedade, como se não entendesse oque eu estava fazendo ali.

_ Você foi até Zabini pedir por isso? – ele questionou.
_ Sim, senhor. – eu falei, a voz cuidadosamente controlada. Chama-lo assim era um pouco excitante, e vi que algo brilhou nos olhos dele quando eu o fiz.
_ Você está realmente disposto? – ele perguntou novamente.

Não era um tom de preocupação comigo, mas era como se buscasse uma espécie de confirmação de que aquilo era real. Eu assenti com a cabeça. Draco pareceu respirar
fundo, e hesitou por um momento, como se estivesse tomando uma decisão.

_ Antes de começar, eu gostaria que conversássemos um pouco. Preciso saber quais são seus limites. Considerei por alguns segundos a pergunta, antes de responder. Me tranquilizou que ele quisesse conhecer meus limites e vontades antes de começarmos qualquer coisa. Então, ainda ajoelhado no chão, olhando para Draco Malfoy, eu me forcei a colocar para fora algumas palavras.

_ Eu não tenho certeza de quais são os meus limites... eu
não gosto muito da ideia de sentir dor, senhor.
_ Certo. – ele disse, sério, franzindo um pouco a testa. –
Sexo oral está tudo bem? Penetração anal?
_ Sim, senhor. – eu respondi, prontamente. Estava mais do que bem. De certa forma, era o que eu ansiava.
_ A ideia de ser amarrado, algemado ou contido de alguma forma te desagrada?
_ Não, senhor.
_ Você disse que está desconfortável com a dor. – Draco disse.
– Deixe-me entender isso melhor, você não gosta da ideia de sentir qualquer nível de dor ou você apenas não deseja que eu te cause uma dor mais intensa? Por exemplo, se eu quisesse bater em você, como você se sentiria a respeito?
_ Não quero nada que envolva sangue ou contusões mais graves. Acho que está tudo bem algumas palmadas, coisas que não vão me machucar de verdade.

Algo em seu rosto suavizou de repente.

_ Não vou machucar você, Harry. – ele disse, como uma
promessa.
– Se você precisar parar, pode usar uma palavra de segurança. Você pode dizer “vermelho” para
interromper a cena, ou “amarelo” para me alertar que você está chegando próximo a um limite.
_ Sim, senhor. – eu respondi, gravando as palavras na minha mente, Amarelo e vermelho, tudo bem.
_ Agora, levante-se e erga as mãos. – Draco ordenou.

Eu obedeci imediatamente e ele prendeu meus pulsos com uma algema. Isso o fez sorrir, pude ver que ele percebia que eu o obedeceria, era uma comprovação de que eu estava de fato disposto a fazer aquilo. Ele me puxou para cima pelas algemas e eu me levantei devagar.

Vi que ele me prendia minhas algemas a uma corrente no
teto. Eu me vi com os braços presos para cima, totalmente à mercê de Draco Malfoy. Suas mãos passearam levemente pelo meu corpo, sentindo a textura da minha barriga, meu peito, meus ombros. Agradeci por todos aqueles últimos anos no treinamento para auror que tinham deixado meu corpo relativamente forte, com os músculos rígidos e bem marcados. Do contrário eu me sentiria muito constrangido diante do corpo tão lindo que ele tinha.

Ele foi para trás de mim, passando as mãos pelas minhas
costas, descendo-as para as minhas nádegas e em seguida para a parte interna das minhas coxas.
Aquele toque íntimo começou a me deixar ofegante e eu senti meu pênis se enrijecer. Draco voltou para a minha frente, os olhos azuis intensos nos meus. Ele se aproximou de mim lentamente, colando seu corpo na minha pele nua, mordendo com leveza meu
lábio inferior. Eu fechei os olhos. Ele me tomou para um
beijo lento, insuportavelmente lento.

50 tons de verde e prataOnde histórias criam vida. Descubra agora