Capítulo 38 - Bônus

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Amanhã sai o último capítulo de AM. Muito obrigada pelos 4k de leituras🫶🏻

Boa leitura🤍 

curiouscat: larentsfilm

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LOUIS W. TOMLINSON-STYLES

O choro de Gracie mal havia começado e eu estava fora da cama. Corri pelo corredor, pegando minha filha, e embalando-a no meu peito.

— Ei, garotinha, está tudo bem. Papai está com você.

Ela se acomodou contra mim, seus pequenos punhos movendo-se inquietamente no meu peito enquanto ela se contorcia e se agitava. Eu sabia a agitação logo se transformaria em gritos — algo que eu não suportava.

Lágrimas nunca me incomodaram antes. Eu podia ver uma pessoa soluçar e lamentar, e a única coisa que senti foi incomodado. A primeira vez que vi Harry chorar, meu coração se retorceu com uma emoção que não entendi. Logo descobri que odiava ver meu marido chorar. Isso fez alguma coisa — trouxe à tona um desejo protetor que eu nunca soube que tinha dentro de mim. Eu tinha que consertar o que quer que a estivesse incomodando, embora na maioria das vezes fosse eu a causar o problema.

Portanto, tentei não ser um idiota a maior parte do tempo, embora Harry gostasse de me lembrar que isso estava profundamente enraizado em minha identidade.

Mas minha filha — Gracie chorando — me deixou de joelhos. Eu não conseguia suportar os sons de seus gritos estridentes ou a visão das lágrimas que corriam por seu rosto.

— Lou — a voz de Harry interrompeu minhas reflexões. — Você não pode continuar fazendo isso.

Eu olhei para meu marido parado na porta. Com um sorriso, ele me entregou a garrafa e esfregou a mão nas costas de Gracie em movimentos longos e suaves. Mudei-me para a cadeira de balanço, sentando-me e ficando confortável com Gracie na dobra do meu cotovelo. Testei o leite e coloquei a maneira em sua boca ansiosa. Os sons de suas goles gananciosas me fizeram sorrir. Ela tinha um apetite voraz.

— Quem vê pensa que nunca a alimentamos.

— Ela tem seu apetite. E sua sua impaciência. — Harry afirmou secamente.

Eu ri. Ele estava certo em ambos os casos.

Ele se sentou no banquinho, olhando para mim. — Nós concordamos que eu faria o turno da noite. Você tem que voltar a trabalhar amanhã. Você precisa dormir.

— Estou bem. Ela estava chorando.

— Ela mal choramingou. Ela podia ter voltado a dormir.

— Eu odeio quando ela chora — eu admiti. — Prefiro me levantar e abraçá-la.

— Louis...

— Eu sei — eu resmunguei. Eu tinha lido os livros sobre como deixá-los se acalmar e não reagir a cada barulho. Mas isso era diferente. Esta era minha filha.

Arranged Marriage | L.S [m!preg]Onde histórias criam vida. Descubra agora