Happy Xmas

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STU’S POINT OF VIEW.

Era tarde da noite, onze e meia. Mas eu não me importava porque tava ocupado demais com Billy Loomis. As chamas da lareira daquele escritório não estavam tão quentes quanto a sua pele bronzeada de forma natural, tínhamos combinado que era só um boquete, mas não dava. Não dava porque Billy era gostoso pra um caralho e fazia meses que eu tentava reprimir o que eu sentia. O corpo dele era muito mais lindo do que eu imaginava nos meus sonhos e eu me dei por conta quando tirei a camiseta dele de seu corpo. Tinha músculos semidefinidos e eu pude notar algumas cicatrizes, mas acabei não olhando muito porque passei a distribuir mordidas em seu pescoço até a clavícula. Ele tinha me prendido entre suas pernas, estava em cima da escrivaninha daquele cômodo. Eu rezava para a merda do Randy não abrir aquela maldita porta de novo porque ia ser constrangedor pra um caralho se ele me visse com Loomis ali. Loomis fez questão de tirar o meu suéter o jogar pra longe, depois me puxar para outro beijo. Dessa vez era mais quente. Mais envolvente e mais apaixonante. Era como se ele também tivesse esperando por aquilo há muito tempo. Suas mãos começavam a descer até o meu quadril e naquele momento eu percebi que não ia ser apenas um boquete. Porque eu nem mesmo havia tirado as calças de Billy e ele já trabalhava para abaixar as minhas. Aquilo não me incomodou, era óbvio. Billy Fucking Loomis queria foder comigo. Eu comecei a abrir o zíper de sua calça, mas ele separou o beijo o me encarou, recuando de leve.

— Espera.  – Ele pediu.

E eu obedeci, mas impaciente.

— Sim? 

— Nós dois  – Fizera uma pausa, decerto pra tentar recuperar o controle da respiração.  — Somos só amigos, né?

Dei um sorriso ladino.

— Só amigos.  – Afirmei, dando um selinho em seus lábios e dirigindo minhas duas mãos até suas calças para abaixá-las. Billy dirigiu a canhota até meu rosto e me puxou de volta para si.

— Não para de me beijar, Stu.  – Pedira. Puta merda, ele era irresistível. Eu só consegui dar um sorriso bobo e fazer o que me foi pedido. Como se eu tivesse enfeitiçado.

Mas aquele feitiço não me impediu de adentrar minha destra gelada em seu membro por debaixo da sua roupa íntima, lhe fazendo morder com força o meu lábio inferior. Com tanta força que eu podia sentir o gosto do meu sangue. Ele entrou com os dedos da canhota em meus fios de cabelo para puxá-los ao invés de morder e morder mais vezes meu lábio. Eu não tinha reclamado, mas porra, aquilo doeu pra caralho! Mas eu senti como se precisasse lhe dar o troco, então separei meus lábios dos seus e me abaixei, ficando de joelhos e abocanhando sua glânde. O rapaz arregalou os olhos e segurou com força o meu cabelo.

— Se você me morder, Stuart Macher, eu arranco a sua língua fora e dou pra porcos comerem!

Eu me afastei um pouco dele.

— Ficou com medo?  – Provoquei, abrindo um sorriso perverso e me aproximando de novo da sua glânde, dessa vez, como se eu fosse mordê-la.

— Eu tô falando sério, porra! Seu merda do caralho.  – Me xingava, enquanto eu estendia a minha língua e umedecia a extensão de seu membro. Eu não desviava o olhar. Aquilo era ainda mais divertido, vê-lo irritado naquela situação.  — Anda logo com isso!

— Não tenha tanta pressa..  – Falei, mas antes que eu pudesse dar um sorriso ou lhe provocar mais, Billy segurou meus fios e me puxou para abocanhar seu membro. Sempre me falaram que eu era boca grande, mas agora não tenho mais tanta certeza. Porque William Loomis estava fodendo a minha boca. Eu descansei minha destra na sua panturrilha e minha canhota na parte de trás de sua coxa, abaixo da sua bunda. Qual é, eu não ia apertar a bunda dele. Não tínhamos tanta intimidade e aquilo ia ser estranho pra caralho. Tão estranho quanto a leveza repentina da mão do rapaz em meus fios. Ele fechou os olhos e tombou a cabeça para trás, arfando baixo. Já parecia ter desistido de reprimir os gemidos ao morder o lábio. Eu lhe ajudava com aqueles movimentos vai e vem pela extensão de seu membro porque em algum momento ele simplesmente não conseguiu mais me guiar. O que não era um problema pra mim, era como se eu já conhecesse aquele território.

Santa Tell MeOnde histórias criam vida. Descubra agora