bárbaros ( goyuu )

capítulo 4: dores do meu senhor part 1

Após a captura, Megumi e Yuuji viram o terror dos bárbaros. A aldeia estava um caos completo, mulheres, homens e crianças não tiveram piedade. Pessoas mais velhas foram mortas, nas palavras do líder sukuna, só iriam atrasa-lo, crianças foram jogadas ao fogo por serem muito novas para terem alguma utilidade, nas palavras do sukuna, em outros... já haviam se passado 5 horas desde que eles estavam presos em malditas carroças como animais.

Foi pior para algumas pessoas que foram forçadas a andar com as mãos e os pés amarrados, dificultando a marcha. Qualquer um que não suportasse era morto.

- que cruel - megumi diz quando viu um homem cair e ser finalizado pelo bárbaro.

Yuuji olha e vê seu amigo tremendo de frio.

- eles estão sem sorte, diferente de nós que fomos colocados em carroças - diz yuuji que apoia o queixo nos joelhos.

Uma mulher que estava na carroça ao lado deles começou a chorar, depois as outras a seguiram, chorando todas juntas. Megumi estremece ao sentir a angústia de seus gritos.

- Por que tanto choro? - pergunta Itadori, um tanto desconfiado e assustado.

Fushigurou passa a mãos nos cabelos.

- Itadori... - diz fushigurou.

O rosado olhou para o moreno que tinha olhos sérios, parecia que era algo óbvio mas ele não percebeu.

- elas estão com medo, em uma situação deveriam estar, mas para elas o caso é diferente  - diz enquanto enfia os dedos na própria perna.

- megumi... - ele sussurra quando estava começando a entender.

- elas vão ser violentadas, se dermos sorte vamos escapar... mas elas não, por isso a existência delas até agora, diferente de alguns homens que morreram por não serem fortes - diz quando abaixa a cabeça. Megumi tinha medo com que poderia acontecer com ele e seu amigo.

Itadori sente seus olhos arder em lágrimas.

- não... não pode ser... - sussurra quando deixa a cabeça descansar nas grades.

- vamos orar por elas, e rezar para que não participemos de brincadeiras grotescas – ele fala com tom sério, mas havia medo em sua voz.

Agora que chorava em meio ao choro de várias mulheres, foi Itadori quem soluçou em prantos.

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Abrindo os olhos, Itadori acorda junto com todos que ficaram assustados quando as carroças pararam. Megumi se levanta junto com Itadori e olha em volta, estava completamente escuro e frio, parece que eles estavam muito longe de casa.

As mulheres se amontoavam num canto da carroça em busca de refúgio. Itadori segura a grade e vê um bárbaro colocar lenha e para acender uma fogueira. Abrindo uma garrafa e despejando seu conteúdo, ele pega duas pedras e com um único movimento faz uma faísca que provoca um enorme fogo.

Todos os bárbaros gritavam de alegria enquanto uivavam como lobos e sorriam enquanto pegavam suas bebidas e descarregavam outras carroças para fazer as tendas.

- Aparentemente eles vão passar a noite aqui – diz Itadori, que olha para trás e vê Megumi se encolhendo no tecido largo de seu quimono.

- hoje será nosso primeiro dia de sobrevivência – megumi caminha até a porta de madeira e vê o cadeado.

Itadori caminha em direção a Megumi e para ao lado dele.

- quando eles adormecerem, vamos sair daqui – ele sussurra para que o bárbaro que carrega a carroça não ouça.