bárbaros ( goyuu )

capítulo 5: dores do meu senhor part 2

O dia amanheceu e a neblina tomou conta do local, o tempo estava frio e nublado. Os prisioneiros acordaram com os sons dos bárbaros conversando entre si e esperando o café da manhã. Itadori abraça o próprio corpo em busca de calor, Megumi já se aqueceu com seu grande quimono. As mulheres já choravam por causa das conversas dos bárbaros que podiam ser ouvidas de longe, dizendo coisas que as assombravam.

- Vamos morrer se continuarmos aqui – diz Itadori ao observar o uraume preparar comida para os prisioneiros.

- sim, a única opção é matar o bárbaro que é responsável por nós - ele olha para o bárbaro que parecia estar dormindo perto da jaula.

- mas fugir em quantidade pode nos condenar , mas... não tenho coragem de deixá-las para sofrer - diz olhando as mulheres se consolava uma as outras.

Fushigurou concorda em silêncio e vê uraume se aproxima com outro bárbaro que carregava a panela fervendo. Chegando perto da jaula, uraume pega uma colher funda e pegou uma quantidade e derramou no chão, já que as mulheres ficaram com medo daquela sopa quente fosse jogada em seus rostos.

- come... seus porcas e porcos - fala quando viu a sua sofá no chão se misturando com a terra.

As mulheres se agacharan sobre a terra e pegava com suas bocas, aquilo irritou muito itadori, mas agora sua posição contra uraume tinha uma diferença enorme.

- isso não vai ficar assim - disse com os dentes cerrados quando viu uraume derrama a sopa no chão.

- Ela não se importa, o que importa é nos manter vivos - diz Megumi, olhando para o sopa e os escravos rastejando no chão em busca de comida.

Itadori preferia morrer de fome do que pegar a comida feita por aquela Bárbara. Mas ...

- desculpa... - megumi sussurra quando vira o rosto.

A barriga de seu amigo e mestre ronca de fome. Itadori fica surpreso e continua olhando para o rosto de Megumi.

- Você está com fome, Megumi? - ele pergunta, um tanto incerto se era isso que pensava.

- não, bem... mais ou menos. Quando fui ler a história para as crianças, acabei pulando o café da manhã – conta Megumi, olhando para o lado na tentativa de desviar o assunto.

Itadori suspira e balança a cabeça, mas logo se levanta em anda em direção a uraume que derrama a sopa no chão com a colher funda. O rosado para em frente à grades e olha a mulher bicolar.

- vai comer imundo? - pergunta quando olha nos olhos avelãs que pareciam desafia-lá.

Sem dizer alguma palavra, itadori leva as duas mãos juntos como quisesse acolher. Uraume estreita os olhos e sorri por um momento, por ser desafiada assim. Mergulhando a colher na sopa, ela retira quase derramado de tanto que pegou.

Passando por entre as grades, ela vira a colher e derrama nas mãos de yuuji que franze a testa em desconforto com a quentura da sopa. Fushigurou fica surpreso e quase foi a itadori, mas fica em seu lugar quando itadori anda em sua direção com as mãos vermelhas por segura a sopa.

Se ajoelhando em frente de megumi. Ele ergue as mãos na altura da boca do moreno.

- come... - diz sério quando olha nos olhos verdes de fushigurou que tremer por tal ato do rosado.

Fechando os olhos, megumi assopra e leva a boca até as mãos de itadori.

-( aguente firme. .. ) pensa quando suas mãos tremer em dor.

...
..
.

[ Quebra de tempo ]

Todos estavam em um única canto da jaula quando vira novamente os bárbaros em volta do fogo conversando quando bebiam suas cervejas. Megumi descansa a cabeça em cima do ombro de itadori, enquanto no outro ombro algumas mulheres se acolhia ao seu calor e buscava proteção.

- eles estão ficando agitados - sussurra megumi quando viu os bárbaros muito animados.

- entendi... - sussurra quando itadori ergue a mão e passa pelos ombros da mulher que se agarrava a ele e as outras que descansava em seu colo e barriga.

Os bárbaros tiraram suas camisas e gritaram feitos loucos quando alguns deles trouxeram uma mesa enorme.

- vocês... para atrás de mim - ele sussurra com cuidado e logo as mulheres em silêncio e alguns gritos baixo de susto escapam.

Megumi foi o primeiro a agarra o braço de itadori que levantou para dar espaço as mulheres se refugiarem atrás de dele.

Tudo ficou em silêncio, assim como as 6 jaulas com mulheres e homens. Sukuna se levanta de seu trono e sorri enquanto balança com a mão.

- vamos festejar, com corpo e alma - fala quando sorri.

O terror logo veio à tona quando ele disse “as pegue-as”, então vários de seus homens caminharam em direção às jaulas e logo vieram os gritos de socorro.

Itadori cerra os dentes e fica em posição de frente quando dois bárbaros vieram em direção à sua jaula. As mulheres se agarra no rosado quando repetia várias e inúmeras vezes " não " e " não me deixe ir". Quando a jaula foi aberta, o bárbaro entrou e o outro ficou de vigília na porta.

O homem de cabelos cianos leva a mão até o itadori para retirar uma das mulheres que se escondia atrás de si. Mas sua mão foi agarrado pelo o rosado que o puxou e o deu uma joelhada em sua barriga.

Hajime por outro lado, fez um expressão de dor e alegria. Então foi assim que itadori leva um soco na cara e quase desmaia por tamanha força que recebeu. A troca de socos fez que hajime sorrisse por encontrar alguém com coragem em confronta-lo.

Com um pulo, itadori coloca o seu pé na perna de hajime e pega impulso, assim pulando para cima e passando suas duas pernas no pescoço do ciano que viu tudo girar com a volta que itadori deu . Os dois caíram no chão e o rosado tentou o mobiliza.

Hajime cerra os dentes por ser detido assim e quase perder a vida. Desistindo de frouxa o enforcamento, hajime socou as costela de itadori que começou a sentir efeito.

- desgraçado... - rosna em raiva quando sente o seu ar ir quando itadori o asfixia.

Itadori sente que hajime fraturou uma de suas costela e assim o soltou pela dor aguda. Sendo solto, hajime busca ar e olha em direção ao rosado que rola no chão em dor.

- você me paga! - hajime grita irritado em direção a itadori que ainda se encolhia em dor.

Quando ele levanta e corre em direção a itadori, porém uma voz fez.

- hajime, você pode lutar depois - voz de um homem de cabelos negros fala quando vê o hajime parar nos instantes segundos de atingir itadori.

Itadori estreita os olhos enquanto ofega em dor quando vê o punho de hajime parar antes de pegar em seu rosto.

- agora você tem que pegar a mulher - continua a falando quando hajime recua ainda olhando o itadori que o olhava de volta.

Ignorando o rosado no chão, ele anda em direção as mulheres que choraram. Itadori só apenas fechou os olhos quando Escutava o grito da mulher que foi pega. Ele não pôde fazer nada, seus ouvidos zumbia e sua costela doía como nunca.

O som da moça ser arrastada pelos cabelos e gritava por misericórdia, mas sem força, itadori apenas viu a porta se fechar.

- Itadori! - grita fushigurou que pega em seu ombro e balança para trazer de volta à realidade.

- megumi... - grunhi em dor quando o moreno o a levanta.

Sendo colocado sentado no chão, itadori e fushigurou olharam várias outras mulheres sendo arrastada para um destino bem cruel. Suas roupas foram jogadas ao fogo, e ficando exposta ao frio.

- Fushigurou... - Itadori olha a barbaridade que estava acontecendo.

Os olhos verdes tremeram quando olhava o que acontecia a cada mão que elas passava ...

- fecha os olhos  - itadori diz quando sente o local do soco. Fechando os olhos juntos com Fushigurou que abaixa a cabeça.

Teria pesadelo com aquilo...

Até o próximo...