Ⅺ.

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Oi, gente!

Vim avisar que essa fic, em geral, pode ter alguns gatilhos.

E vim avisar também que nesse cap vão ter algumas falas em francês!!!

E eu vou colocar a tradução em negrito

Era só isso. Beijão! ✨✨🤍🤍

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MG.


Me chamo Maria Gabrielly, mas todos me chamam de Gabi. Meu nascimento foi no dia 09 de fevereiro de 2005, em Paris. Meu pai foi embora quando eu tinha quinze anos, ele decidiu voltar para a França e morar com sua outra família. Sou irmã mais velha de três crianças, minha mãe sempre fica puxando o saco do meu pai, deixando de lado seu papel de cuidar dos filhos, então, eu sempre ajo de forma protetora.

Dos meus irmãos, eu sempre fui a mais briguenta, nunca aguentei as coisas calada. Por outro lado, Gui é totalmente o contrário, e às vezes a gente briga por conta disso.

A única vez que ele criou coragem para responder, foi quando papai foi embora.

Acho que as pessoas não percebem a forma que minha mãe age, de uma maneira narcisista, como se a culpa de todos os seus problemas, são de seus filhos.

Minha relação com ela não é muito boa. Ela tinha viajado para a França, a fim de encontrar o seu francês, e encontrou, o meu pai. Mas não deu muito certo, ela só tinha dezenove anos, e engravidou de mim. Moramos juntos até os meus dois anos, porque depois, voltamos para a cidade natal dela, Recife, que foi onde meus dois irmãos mais novos nasceram.

Nossa família nunca foi estável. Sempre discussões e gritaria. Mas quando papai se foi, o silêncio reinou, não o calmo, aquele silêncio gritante, barulhento, aquele que machuca.

Bom, esse ano tem tudo para ser ruim, principalmente depois da mudança, mamãe achava que mudar de cidade ajudaria em algo. Porém, toda temporada é o mesmo, só que tem um dia que consegue ser o pior, o meu aniversário. E o desse ano já começou como uma merda! Papai achou que seria uma ótima ideia voltar do nada para fazer surpresa, mamãe achava que seria maravilhoso que ele voltasse e... Eu e Gui discutimos.

Tudo só parece piorar!

Já passou das nove horas e parece ter um papagaio no quarto do meu irmão.

Eu saio do meu quarto, encarando a porta de Gui, está trancada.

Caminho para perto, a fim de reclamar do barulho. Mas ao invés disso, eu escuto vozes, não era a voz somente do meu irmão, tinha mais alguém ali.



- "Não foi culpa sua." - Ouvi uma voz, não muito desconhecida, falar. Também havia um choro baixo de fundo.  - "Gui, não foi culpa sua." - Talvez Guilherme estivesse certo. Eu me arrependi profundamente de ter dito aquelas coisas para ele, por isso continuo acordada, não consigo dormir, toda vez que tento, lembro das palavras ditas por mim.

Amores Opostos (PAUSADA, PRECISA SER CORRIGIDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora