D-05

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    MINJI SE CONCENTROU EM manter sua respiração boa, mesmo que isso seja quase uma missão impossível. Desde de que recebeu a mensagem de Tae-Moo, a mulher ficou extremamente nervosa, mesmo com ela falando para si mesma que ele só queria contar que não iria aceitar a sua proposta, mas ele poderia ao menos adiantar e contar logo para ela por mensagem. Talvez seja isso que deixasse Kim nervosa, porque para ela ainda tinha probabilidade dele aceitar. 

Kim tentou se aquecer ainda mais no  seu casco, porque estava tão frio naquele dia. Não que Minji odiasse o frio, ela gostava, mas aquilo parecia não ajudar o seu nervosismo.

— Desculpa a demora. – Minji deu um pulo quando ouviu a voz do Tae-moo.

— Tudo bem. – Ela deu um sorriso para ele. — Então – Minji não queria parecer uma desesperada por uma resposta, mas não dava para se controlar. — O que você queria dizer pra mim?

— Eu pensei no assunto e eu vou aceitar a sua proposta. Acho que além de ajudar você isso pode me ajudar também.

Minji ficou muito feliz ao ouvir aquilo, mas uma coisa deixou ela intrigada, como ela poderia ajudar ele.

— Como assim te ajudar? - Kim questionou o homem.

— Sabe, meu avô está me perturbando para encontrar alguém para me relacionar, talvez se eu te apresentasse para ele, ele poderia me deixar em paz por um tempo.

— Então quer dizer que nós dois vamos usar um ao outro para fingir ter uma relação de mentira para nossa família?

— É.

— Certo, o que podemos fazer agora. Fazer tipo algumas regras ou coisas do tipo.

— Como assim regras?

— Não me diga que não sabe o que é uma regra, logo você. – Minji brincou com ele.

— Ha, ha. Eu sei o que é uma regra, só estou querendo saber o que você quer dizer com regras nesse relacionamento falso, tipo falar que não pode se apaixonar de verdade.

— É, tipo isso. Mas acho melhor ir para outro lugar, aqui está muito frio. – Minji cruzou os braços para tentar se aquecer ainda mais.

— Certo, vamos para minha casa, pode ser? – Tae-moo perguntou e Minji concordou.

[...]

Assim que se acomodaram na casa de Kang, os dois começaram a conversar sobre como seria o relacionamento de mentira deles.

— Não acho que vai precisar de muitas regras, vai ser por pouco tempo. – Minji falou. — Acho que a primeira obviamente vai ser a de não se apaixonar.

Eles não precisavam dessa regra, os dois iriam fingir por pouco tempo e não teria como eles se apaixonarem, mas Minji como uma bela fã de filmes de comédia romântica e de relacionamentos falsos, precisava fazer isso - só não espera que a parte do se apaixonar chegue.

— Hum..certo, se você quer colocar essa regra.

Continuaram que a discutir sobre as regras, não eram muitos, no mínimo três regras muito básicas, nas quais eram:

1- Não se apaixonar
2 - Caso algum familiar pedir para que se beijem ou coisa do tipo, era só dá um selinho ou dizer que ele era tímido - Tae-Moo pareceu não gosta disso.
3 - O relacionamento falso só duraria até o fim do Natal.

Não era uma lista de regras muito elaborar, era somente para alguns dias, então não precisavam de muitas regras.

— Estava pensando em uma coisa.. – Disse Tae-Moo.

— Pode falar.

— Acho que seria melhor comprar anel de relacionamento, mesmo que seja de mentira para nós, para eles é de verdade e seria muito estranho se não tivéssemos um anel de namoro.

É realmente seria um pouco estranho, ela não tinha mais o anel do seu antigo relacionamento, porque ela havia se livrado dele, mas Minji achava que ele também não iria nem prestar naquele momento porque ela só tinha o seu anel, o seu ex tinha levado o dele junto com ele.

— É, bem pensado. Mas fazer isso como? Comprar um anel?

É, eles foram comprar o anel. Minji não queria isso, já que Tae-Moo iria comprar, mesmo ela achando que eles deveriam sim ter um anel, mesmo que o relacionamento seja falso. Mas não gostava da ideia de Kang ter que comprar um anel para ela, principalmente numa loja tão cara na qual ele havia levado Kim.

— Não podemos, sei lá ir numa loja que as coisas sejam mais baratas? Nada contra essa daqui, as jóias são bonitas, mas são muito caras.

O homem iria responder, mas alguém falou antes.

— Tae-Moo?

Quando se viram quem era, os dois tiveram um pequeno susto, não achavam que encontrariam o avô de Tae-Moo naquela joalheria.

Dez dias para o Natal | Business Proposal Onde histórias criam vida. Descubra agora