capítulo 05

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Akira

Horas antes

To sentado aqui na salinha da boca pensando em como vou acabar com o filho da puta do Barbosa, esse desgraçado sempre tá entrando no meu caminho desde quando eu era pivete

Quando eu comecei a traficar o limão um dia botou uma missão nas minhas mãos como frente de um assalto na linha vermelha, na época eu era novo mais já era sagaz pra caralho então decidi escolher só os de menor pra se caso desse ruim ninguém rodaria

E assim foi feito tudo como eu tinha planejado, me orgulharia até em dizer que esse assalto séria uns dos melhores que eu já organizei se não tivesse rolado um imprevisto

Tava fluindo tudo suave, até que no meio do assalto um dos menor tava emocionadão no bagulho, e acabou disparando numa mulher grávida que tava mais a frente num carro que a gente tava assaltando

Infelizmente a mulher não resistiu e morreu na hora. E quando nos chegamos no morro os parceiros veio logo me avisando que minha cara tava estampada nas redes sociais, por matar a mulher e a filha de um policial militar

Na hora eu fiquei cheio de ódio e fui cobrar o remelão do caralho que me fudeu, só que na altura do campeonato eu já tava sendo acusado por uma coisa que eu nem fiz

Então desde o assalto eu sou acusado por ter matado a mulher e a filha do policial Barbosa.

Saio dos meus pensamentos quando o doca e o naka entra descutindo na salinha - esses dois viados parece até mulher na TPM toda hora descutindo

Doca: eu vou ir sim, e você que vai ficar meu amor - o naka se senta sem camisa e fica olhando pra puta do doca - eu é que não vou ficar sem ver meu maridão

Estalo a língua no seu da boca estressado já

Eu: você vai - aviso de uma fez fazendo eles me olharem - mais não pra curtir o baile, e sim pra tu fazer minha contenção

O naka faz copinho rindo pro doca, e o viado fecha a cara pra mim

Naka: se fudeu meu Branco gostoso - me levanto indo até o frigobar e pego o whisky pra tomar um gole - acho que já passou da hora de tu arrumar uns seguranças pessoal pra você em irmão

balanço a cabeça em negação porque não gosto dessas paradas, odeio me sentir coagido na minha própria casa, minha parada é andar livre sem preocupação

Doca: eu sempre tomo no meu cú mesmo né, que porra - fala irritado e eu nem dou confiança pros chilique dessa porra - só aceito não ir ver meu maridão 0.2, se no final do baile você me levar pra ir dormir contigo meu amor!

Faz uma voz fina de mulher, e o naka cai na gargalhada

Eu: para com essa porra seu viado encubado - me sento novamente na minha cadeira pegando meu celular - quero a cabeça do Barbosa

Falo de uma vez vendo os dois parando com a palhaçada e prestando a atenção em mim

Doca: sabe que vai ser um pouco difícil né? - confirmo - mais também não é impossível tem certeza mesmo disso?

Eu: minha palavra não tem curvas mano, se eu disse que quero a cabeça dele é porque eu quero e ponto - eles confirma me olhando - semana passada ele entrou aqui e por pouco ele não acabou com meu morro

Doca: tô ligado nisso, mais tu vai tá mexendo num vespeiro muito grande irmão - entro no contanto de um parceiro la da Pavuna, e marco uma reunião com ele - isso tem que ser muito bem pensado, porque se der merda é a sua cabeça que tá em jogo

Naka: papo reto irmão - não respondo e guardo meu celular no bolso da calça jeans - mais vamos planejar isso direitinho pra não dar nenhuma merda

Doca: eu só sei que independente de qualquer caô, nós tá fechadão contigo e não abre mão disso - me levanto confirmando, e tiro a camisa botando no ombro - aí que delícia o verão a gente mostra o ombrinho

UMA LOUCURA POR AMOR Onde histórias criam vida. Descubra agora