a protegida do mafioso

perdão

Pricila

Merda! E agora?

Alex- vai me dizer ou não?!

Pricila- desculpe! Tenho que ir agora!

Fecho o livro rapidamente o colocando na prateleira.

Me viro em direção a saída.

Alex- se não me falar por bem, irei fazer você falar por mal!

Ele grita.

Apresso meus pés, mordo o canto do meu lábio inferior.

Estou nervosa, por que ele está tão interessado em minha vida?

.......................

Alexander

Não é preciso ser um gênio pra saber que a minha menina está sendo maltratada.

Eu já sei quem é, e só não vou o matar por que faz parte da minha família, quando me casar com minha princesa não terá santo nessa terra que irá tocar nem sequer em um fio de cabelo da minha menina, aí daquele que ousar encostar nela.

Claro que não irei matar o desgraçado, mais isso não vai me impedir de da uma boa surra nesse filho da puta! Que minha futura sogra me perdoe.

Estou frente a frente com esse filho da puta.

Alex- então, como se sente?

Gabriel- como assim Sr?

Henri está ao meu lado assim como meu pai, ambos não estão entendendo nada.

Alex- como se sente, quando bate em uma mulher?... Um?

Vejo o mesmo perder a cor.

Gabriel- Sr eu posso explicar.
Ele se apressa em falar.

Alex- 16 anos... Ela aínda é uma menina, seu filho da puta!

Me altero, logo jogo tudo que está em cima da mesa no chão.

A vontade que eu tenho, e de voar no pescoço desse desgraçado e arrancar a sua cabeça fora!

Henri- tá falando de que Alexander?

Alex- esse arrombado, maltrata a própria irmã.

Ele não fala nada.

Alex- você destruiu a vida daquela garota de uma forma tão devastadora, por Deus, aquela menina sequer teve uma infância saudável! Você a destruído por completo, arruinou uma pessoa magnífica para que? Acabou com os sonhos dela a troco de quer?! Fodeu o psicológico dela PRA QUER SEU ARROMBADO DO CARALHO?!! você acha justo? Acha justo ela ter que tomar remédio para dormir? Acha justo ela ter medo de colocar os pés para fora desse lugar? Acha?!! Acha que não doeu cada soco, chute, tapa e palavras deferidas a ela!? você é um fodido de merda, você merece pagar em vida tudo que você causou a ela, a morte será pouco para você, irei fazer você pagar em vida por cada lágrima que ela derramou!

Eu estou me controlando o máximo para não acabar com a cara desse desgraçado!

Pricila

Estou em meu quarto, a família do capo já foi em bora, eu realmente não sou entendendo esse interesse do Dom em mim.

Estou distraída em meus próprios pensamentos, que nem percebo meu quarto ser invadido por Gabriel.

Como carinhosamente apelidei de "meu pesadelo noturno"

O apelidei assim, pois desde meus 14 anos tenho tido pesadelos com ele, e toda vez que tenho paralisia do sono é a imagem dele que aparece em cima de mim me enforcando.

Me levanto da cama de pressa, ficar no mesmo lugar que ele, ainda mais em um lugar fechado, me causa mais medo do que eu ver pessoalmente o próprio capeta!

Tento abaixar insistentemente o vestido que estou usando, que parece que ficou mil vezes mais curto do que originalmente ele é!

Gabriel- Para com essa porra! Para de achar que eu te vejo como uma mulher!!

Ele grita, indignado com a minha atitude.

Ele se aproxima e eu recuo, só Deus sabe o medo que eu tenho desse homem!

Gabriel- Para... Por favor...

Vejo seus olhos encherem de lágrimas.

Ele se aproxima mais...

Gabriel- Eu sou teu irmão, eu não te desejo... Foi um erro, por não entende que foi a porra de um ERRO!!

Ele grita, e caí de joelhos em minha frente, escuto seu soluço.

Eu queria o abraçar, dizer que eu o amo muito, que sinto falta da nossa relação carinhosa, dizer que tudo que eu sempre desejei nós meus aniversário quando apagava as velas do meu canpukque, já que não tinha festa de aniversário, era que ele voltasse a me amar... Era só isso!

Mais o medo me impede.

Ele fez eu o temer...

Ele está ajoelhado, em minha frente... Chorando feito uma criança.

Ah... Quantas vezes eu estive nesta mesma posição.

Gabriel- me perdoa... Me Perdoa minha pequena!!

Ele agarra minha cintura me abraçando.

Choro... As lágrimas caem em meu rosto, descem sem a minha permissão, me fazendo mais uma vez sentir meu peito arder e queimar com a situação que me encontro.

Não... Não e justo, por que tenho que ser tão boa? Por que?! Porque eu não posso simplesmente guardar rancor das pessoas? Por que justamente eu tenho que ter um coração puro?

Só queria poder odiar as pessoas...

Ele não desgruda de mim, essa é a primeira vês em mais de 4 anos que ele demonstra sentimento por mim...

Dobro meu joelho...

Que não me arrependa depois...

Pricila- eu te perdôo, eu te perdôo!!

Ele me abraça mais forte, chora, enquanto enfia o rosto na curva do meu pescoço.