Capítulo I

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Elizabeth Patron

Frio...

É a única coisa que consigo sentir agora, a França parece menos acolhedora nesta época do ano, mas não deixa de ser bela. Mesmo voltando para casa depois de uma sanguinária batalha contra a Escócia, não consigo deixar de apreciar a beleza do meu país, é magnífico ver a satisfação do povo que vive aqui, a felicidade em seus olhos é algo que não posso deixar de reparar.

Meu pai, rei da França, é um bom homem, cuida muito bem do nosso povo, por isso é aclamado por onde passa. Sinto orgulho de ser sua filha e espero ser uma rainha ainda melhor para meu país.

- Finalmente em casa. - diz Scott ao meu lado, ele um dos melhores guerreiros da nossa tropa e também meu amigo fiel.

- Está tão feliz por estar em casa ou porque poderá ver a Mary? - falo divertida conhecendo bem seus pensamentos. Ele gargalha alto, sabendo que não pode esconder nada de mim.

- Argh, aquela mulher será minha morte.

- Então sugiro que acorde de seus sonhos e chegue antes de mim naquele castelo, pois minha lingua está coçando para falar seus sujos pensamentos para toda a côrte. - falo vendo seus olhos arregalarem.

- Não seria tão má.

- Lembre-se de que não tenho coração. - digo fazendo um gesto para que Black corra.

- Bastarda! - Ainda o ouço gritar, mas já estava a uma boa distância. Black é o meu calavo, o mais rápido de toda França, sua pelagem era completamente negra, tinha apenas uma mecha branco em sua crina longa e lisa. Além de rápido é muito forte, parece que somos conectados, apenas um gesto meu e ele corre como se sua vida dependesse daquilo.

Em questão de minutos, já estava no portão do castelo e lá estava a côrte inteira a minha espera, era sempre assim quando ia para guerra. Assim que desço de Black, meu pai vem em minha direção com os olhos brilhando.

- Minha filha - diz me dando um forte abraço - Não acho que o coração desse velho irá aguentar ver você ir para mais uma batalha.

- Oh meu pai, estou viva não é? E não falta nenhum pedaço. - brinco para dispersa sua preocupação.

Batalhas tem feito parte a minha vida a muitas luas, bastava meu pai dizer que haveria uma e eu já estava com a espada na mão.

Treino a bastante tempo, me tornei a melhore guerreira do exército de meu pai, então sempre estava sempre à frente de batalha para dar exemplo e força aos homens.

Ele me puxa para mais perto do castelo e lá esta minha mãe, além de meu pai ainda tem ela para acalmar. Um detalhe sobre a Rainha Tiana, é doce como um anjo, mas se o assunto sou eu , ainda mais indo para guerra se torná mais brava que um leão faminto

- Elizabeth, quantas vezes tenho que pedir que não vá a essas batalhas? Não tem compaixão pelos meu joelhos que estão doloridos do tanto rezar para que volte a salvo? - dramática, sempre dramática.

- Ah mamãe, estou bem e agora temos mais um país para fortalecer nosso reino. - falo com muito orgulho.

- Não adianta ter um reino forte se não houver ninguém para governar. - Não falei ? Dramática...

- Filha precisamos conversar - meu pai me lembra de que ainda está lá, e quando ele diz essa frase...

- Esta bem pai, apenas guardarei Black , irei me lavar e estarei com o senhor.

Quando passo pelo portão principal começam os gritos...

Viva, Deus salve a princesa Elizabeth.

Meu povo, é por eles e por meu pai que vou para essas batalhas com cede de vitória. Para que saibam que estão protegidos, e que a rainha deles nunca ira fugir da luta.

Depois de dar um banho em Black e deixá-lo devidamente acomodado para que tenha um bom descanso, vou me lavar para saber o que meu pai deseja.

Entro no castelo e todos me cumprimentam apenas com reverência e um parabéns Alteza. Eles tem medo de mim, sou conhecida como Elizabeth Sanguinária , tudo isso por conta das lutas. Sim sou impiedosa com os inimigos de meu pai, mas não é por isso que irei corta a garganta de todos que me dirigirem a palavra, mas boatos são como ratos que quando você se da conta já estão por todo lugar.

E é claro que sendo conhecida assim, nenhum homem se atreveu a chegar perto de mim, o que deve ser meu castigo, pois me fez perder o único que realmente gostei. Bom isso não vem ao caso agora.

Entro em meu quarto para tormar um banho e me trocar, não tinha damas de companhia, sempre fiz tudo sozinha, até porque nunca gostei de me arrumar, por mim passaria o dia de armadura sinto muito confortável nela, mas não, tenho que usar esses vestidos que só fazem atrapalhar, meus cabelos são enormes então estão sempre presos de qualquer jeito.

Depois que tiro o cheio de sangue da minha pele me visto vou em direção a sala central onde meu pai e a côrte está.

Quando entro todos olham em minha direção, começam cochicham, devem estar falando dos boatos de sempre. Falam que sou uma beleza desperdiça, que ninguém tentar me arrumar por medo.

Não me acho bonita, sou completamente diferente das mulheres daqui, não sou tão clara o devido a tantos dias exposta ao sol, meu cabelo é negro até demais, meus olhos não tem cor definida, mas a maior parte do tempo são escuros um pouco puxados e não sou tão magra, preciso ter força para lutar, mas pelo menos meus vestidos folgados escondem essa última parte.

Caminho em direção ao meu pai e me ajoelho perante ele em respeito.

- Meu pai

- Elizabeth, sabe que não precisa se ajoelhar, vamos minha filha levante- se. - Faço como me pedi e olho para o único homem que pretendo obedecer em toda minha vida.

- O que deseja conversa meu rei?

- Meu ajno, primeiramente devo parabeniza-lá oficialmente por mais uma vitória, não imagina o orgulho que tenho de ti - fala e todos na salão aplaudem, sinto vergonha todas as vezes que fazem isso, mas como a durona que sou apenas assenti

- Apenas minha obrigação.

- Pois bem, minha filha devo pedir mais um favor a você, o rei da Inglaterra está vindo pra cá.

Olá, como vão? Legal to falando no plural , não sei nem se alguém vai ler rsrs. Mas a esperança é a ultima que morre ? Bom esse é meu primeiro ( tentativa) de um livro,ainda vou colocar uma capa descente esse ta no começo... Enfim esculpem qualquer erro gramatical, comentem e divirtam-se .

Espero que gostem, beijinhos da girafa :**

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