13 - Não sou as outras

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POV BECKY

Passei a tarde toda me praguejando por ter aceitado sair com a Freen, mas não tinha o que fazer, tinha que acabar com isso logo, então quando chegou a noite, tomei banho, fiz todas as minhas higienes, escolhi qualquer roupa, acessórios, arrumei o meu cabelo e fiz uma maquiagem básica. Enquanto estava me olhando no espelho, ouço batidas na porta do meu quarto.

-Pode entraar.. (Falei e minha mãe surgiu)

-Nossa, onde vai tão arrumada assim, posso saber?

-Que arrumada o quê, peguei qualquer coisa que vi na minha frente mãe.. (revirei os olhos)

-Aataa, você tá igualzinha eu quando ia me encontrar com o seu pai.

-Mãe não quero falar sobre você e o papai por favor (faço careta)

-Tá certo.. (Se sentou na minha cama) Filha sei que você já está grande e já sabe das coisas..

-Iiiiiiii tô ficando com medo dessa conversa... Onde você quer chegar mãe..? (Me virei olhando ela)

-Não... eu só estou querendo dizer que... bom.. se você estiver tendo relações sexuais com algué... (Interrompi ela)

-Não não não mãe pelo amooor de Deus, eu não vou falar disso com você!

-Filha é importante falarmos sobre isso, sou sua mãe...

-Mãe eu tenho dezoito anos, dezoito! Tudo que eu devia saber eu já sei, acho que você demorou um pouquinho pra querer ter essa conversa não? (Peguei minha bolsa saindo do quarto o mais rápido possível)

-Eu só queria dizer pra vocês se previniremmm (Minha mãe gritou e eu revirei os olhos do corredor)

...

Entrei no carro e ela me levou em um boliche, eu sei jogar boliche? Não, mas também não diria isso a ela, resultado, passei vergonha, a querida resolveu me ajudar, ficando atrás de mim, me causou arrepios involuntários quando cheirou o pé no meu ouvido, logo voltei a realidade e logo fomos pra lanchonete. Apesar de tudo, a noite foi divertida, ela não foi aquela chata do colégio, eu a vi só como uma garota se divertindo, quando estávamos indo embora observei uma interação dela com um garotinho, ela foi gentil e doce, nunca tinha visto ela dessa forma.

O que eu temia aconteceu depois quando estávamos dentro do carro em frente a minha casa, aquela maldita se aproximou e eu não sei porque quando ela está perto assim eu não consigo negar, não consigo me afastar de imediato, parece um feitiço, eu sou tão fraca diante dela. Eu não consegui dizer nada e ela me beijou de novo, dessa vez o beijo foi lento, como se ela quisesse sentir tudo calmamente, quando dei por mim nossas línguas já estavam brigando por espaço e quando ela mordeu o meu lábio inferior eu acho que arfei entre o beijo, DROGA, beijou o meu pescoço e eu senti uma pequena dor quando chupou o mesmo. Não estava pensando direito até ouvir:

-Vamo para outro lugar? (Falou depois de deixar uma mordida no lóbulo da minha orelha)

-Tá ficando louca? Você não está me propondo o que eu estou pensando né... (A olhei séria)

-Eu posso estar ficando louca mesmo, mas é você que me deixa assim...(Pegou uma das minhas mãos e colocou em seu membro por cima da calça) Olha como você me deixa...

-(Engulo seco e tiro a minha mão imediatamente) SUA PERVERTIDA! (Falei nervosa tentando tirar o cinto de segurança)

-Perai... onde você vai??

-Sair desse carro, não fico mais nenhum segundo na sua presença.

-Por que?

-Porque você é uma vagabunda, cachorra, sem vergonha, tarada, cara de pau... (me interrompeu)

𝐀 𝐜𝐚𝐩𝐢𝐭ã 𝐝𝐨 𝐭𝐢𝐦𝐞 𝐞 𝐀 𝐥í𝐝𝐞𝐫 𝐝𝐞 𝐭𝐨𝐫𝐜𝐢𝐝𝐚Onde histórias criam vida. Descubra agora