SEGUNDO ATO: BRINQUEDO

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Classificação: (S) para Sugestivo.

Contagem de palavras: 1.7k+

Tw: Muitos, muitos palavrões, pov em primeira pessoa(suna), boquete(nada gráfico), tabagismo(maconha), uso de charro e consumo de álcool, nada muito sério.

+ nota: Eu sei que isso é algo que provavelmente vai ficar um pouco estranho já que não é meu forte escrever nessa perspectiva, mas o pov do suna vai ser extremamente importante para o enredo da fic, então eu agradeceria se vcs pelo menos tentassem um pouco :')

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Mesma merda, dia diferente. Eu estava esparramado no meu sofá de veludo, com os dedos entrelaçados. Que coisa, tudo o que meus olhos puderam ver me pertence.

Esta casa. Esta cidade.

Eu só tinha que esperar Suna Okabe finalmente encontrar o diabo para que eu pudesse herdar toda a merda que ele se dedicou a construir.

Esse era o plano inicial. Antes que tudo se espatifasse como um espelho na minha frente enquanto meu próprio pai socava o vidro.

Noivado, hein? Que porra isso significa mesmo? Casais ainda fazem esse tipo de merda? Eu nunca saberei. Mesmo quando Clara ergueu a mão para nos mostrar seu anel. Bem, talvez o amor ainda exista. Mas a tragédia também.

Meu pai, Clara e até mesmo a pirralha mal-humorada tratam um ao outro como família. Eles só se esqueceram de uma coisa: na história, eu era a catástrofe deles. Se eu não estiver feliz, ninguém mais poderia.

"Rin~" A garota no meu colo murmurou, empurrando seu peito em direção ao meu para imprensar seus seios de silicone entre nós. Ela me olhou com aqueles olhos: olhos que me pediam para transar com ela em todas as posições conhecidas pelo homem.

Eu inalei meu baseado, chapado demais para ficar com tesão. Não vai acontecer comigo esta noite, mas eu poderia jogar essa garota em cima de Atsumu. Falando no filho da puta, já se passaram minutos desde que ele chegou aqui nesta festa. E ele não moveu um dedo sequer para pegar alguma boceta.

"Foi mal, Olivia, meu pau não aguenta." Eu me levantei, deixando-a cair no chão com um grito. Eu precisava de um pouco de bebida porque, porra, eu estava estressado. Por causa desta casa, do noivado e todo o resto.

Franzindo a testa, ela se levantou. "É Samanta, Rin."

As músicas abafadas filtrando o frigobar passaram pelos meus ouvidos. Todo mundo estava se divertindo lá fora. Ficando bêbado. Foda-se. Eu não me importo. Eles poderiam queimar essa casa no meu lugar.

"Ei Miya." Chamei antes de beber do meu copo.

"Hm?" Ele levantou uma sobrancelha, sem tirar o rosto do telefone.

"Qual é a porra do seu problema?"

Ainda colado à tela, ele riu. "Do que você tá falando, cara?"

"Ele quis dizer por que você ainda não enterrou seu pau na boceta de alguém." Ginjima repreendeu, expressando minha pergunta. Ele acendeu outro baseado, nuvens de fumaça cobrindo seu rosto.

Atsumu o olhou ferozmente, como se Ginjima tivesse dito que ele fodeu a mãe dele. "Jesus, isso é nojento."

Que porra é essa?

Eu ri sarcasticamente. "Você está esperando a boceta de alguém, Miya? Da última vez que verifiquei, era a boceta que esperava por você."

Atsumu se levantou, guardando o telefone. Com um sorriso estúpido crescendo em seu rosto. "Essa garota é diferente. E ela está aqui."

𝐒𝐊𝐈𝐍𝐒 - Suna RintarouOnde histórias criam vida. Descubra agora