𝐒𝐊𝐈𝐍𝐒 - Suna Rintarou

PRIMEIRO ATO: IRMÃZINHA

Classificação: (S) para Sugestivo.

Tw: Palavrões, uma meia cena de sexo e Suna com seus daddy issues.

Contagem de palavras: 3.6k+

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Em um mundo onde existem almas gêmeas literais, os românticos desesperados eram menos solitários. Depois de atingir a fecunda idade de dezoito anos, uma marca de alma gêmea apareceria em sua pele. Ninguém sabe como isso acontece. Simplesmente aparece.

As marcas de almas gêmeas eram diferentes para cada pessoa. Alguns têm as iniciais de suas almas gêmeas tatuadas em seu corpo, alguns têm as primeiras palavras de suas almas gêmeas escritas em sua pele e alguns nem mesmo veem as cores até encontrarem sua alma gêmea. Às vezes, fica mais complexo.

Apesar de todos os seus meandros, a maioria da população humana enlouquece com sua magia e espera a manifestação de suas marcas de alma gêmea. E um daqueles humanos de olhos cintilantes era você.

Desde pequena, você tem antecipado o aparecimento de sua marca de alma gêmea. Apenas para ser lembrada repetidamente por sua mãe que não se manifestaria até que você atingisse a idade certa.

Você se lembra de como essa realidade sempre a deixava mal-humorada. Você queria tanto que aparecesse que até começou a orar todas as noites. Porque era encantador saber que havia alguém feito para você. Que foi criado para ser seu no segundo em que nasceram.

Conforme você crescia, a emoção pela marca de alma gêmea queimava mais forte em seu peito. Você até torceu o nariz para aquelas pessoas que não se preocuparam em antecipar a deles. Você os considerou tolos e tristes. Eles não querem encontrar sua alma gêmea e se apaixonar?

Mas quem teria pensado? Que alguém lhe mostraria que o mundo tem seus planos e histórias que nem sempre terminam com rosas e borboletas só porque uma pessoa foi esculpida para estar com você.

Você tinha dezoito anos quando foi provada essa realidade cruel. Você tinha dezoito anos quando ele provou que as marcas de sua alma gêmea nada mais eram do que promessas vazias e esperanças cobertas de veneno.

Suna Rintarou pensou que tinha quebrado você. E para ser sincera, você acreditava nisso também.

Você jogou seus jogos com os olhos vendados, fazendo você tropeçar e sangrar por vezes que você não podia contar.

Ele sempre fez você sentir que a piada era você. E talvez tenha sido. Mas uma coisa era certa, da próxima vez que ele tentasse colocar a faca em sua garganta, você iria lamber a ponta da faca e mordê-lo com os dentes manchados de sangue.

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Foi há oito anos quando você o conheceu. Ele era alto, e você acreditou que a descrição era um eufemismo. Era o tipo de altura que faria você se sentir pequena sempre que estivesse perto dele.

Cabelos castanho escuro, olhos de raposa dourados e tão penetrantes e vazios quanto um abismo que eram quase aterrorizantes, Suna Rintarou era uma visão para muitos. Meninos e meninas igualmente.

Uma vez, você foi um daqueles que babava ao vê-lo alto em sua glória. Mas isso foi antes que ele abrisse a boca e mostrasse a toda a escola o quão cruel ele podia ser.

Quando as garotas gritam ao vê-lo, você não pode deixar de sentir o gosto ácido na língua. Ele era o pior na escola, mas eles não o conheciam por trás de portas fechadas. Em casa, ele era repulsivamente deplorável.