Escolhas do coração- Kamala Khan

Confusões

Na manhã seguinte, acordei com uma disposição a mil por hora, precisava descobrir por que meus poderes começaram a me deixar extremamente cansada

Sabia que hoje teria que sair com Kamram, assim como sabia que nani iria jogar beijinhos para o ar assim que eu cruzasse a porta

Dito e feito

Me arrumei e saí do quarto, ouvindo Nani jogar beijinhos no ar e cantarolar músicas românticas

- Está linda, kamala— Ela diz

- Obrigada Nani

- Vai sair com o keron?

- Kamram!— corrigi— E espera aí!

- Nome complicado— ela torce a boca desviando do assunto

- Nani...— chamo novamente

- O que?

- Como soube que eu iria sair com ele?— pergunto nervosa

- Bem, seu sorriso não engana, acordou disposta hoje e quando fui tirar a roupa suja do seu quarto encontrei seu diário por acidente, que havia uma foto em cima, com o nome " Keron" escrito nele

- Kamram— a corrijo novamente

- Que seja

- Bem, de alguma forma terei que dividir entre o encontro e meus poderes

- Um já foi, faltam dois— ela murmura

- Nani!— chamei sua atenção e ela me olha sorrindo

- O que? É verdade, eu falei pra você, beta, que ficaria confusa entre três belos rapazes

- Talvez, nani— respondo a ela

- Você está confusa entre três garotos, Beta?— ela sentou na cadeira ao meu lado

- Eu não sei, está tudo tão complicado— ela me observou abaixar a cabeça entre as mãos e suspirou

- Quer conversar sobre isso?— ela pergunta colocando as mãos em meus ombros

- Não agora— ela suspirou assentindo

- Siga a razão querida, emoções vem quando menos esperamos

Depois ela levantou da mesa e saiu em direção a cozinha sem falar mais nada, terminei meu café da manhã e saí de casa, sem antes, dar um beijo na bochecha dela, e seguir meu caminho até a estação de trem

Sim, a estação de trem

Passo a mão no vestido azul, mais uma vez, verificando se estava decente o suficiente, a sapatilha em meus pés estava machucado, o vestido solto, dois dedos acima do joelho, era bonito, a meia-calça me incomodava ao andar, e o cabelo preso em um coque fazia com que me sentisse estranha

Não demorou muito para que ouvisse passos apressados e um certo moreno encapuzado aparecer no local

Kamram se encontrava ofegante, de cabeça baixa, respirava com dificuldade, apoiando as mãos nos joelhos. Depois de um tempo, ele recuperou o ar e levantou a cabeça, em momento algum eu disse algo, ou ele disse, apenas o som da respiração dele e das demais pessoas que andavam por ali, um pouco distante, preenchiam o lugar

- Uau— ele chega perto de mim o suficiente para me observar

- Eu estou estranha não é?

- Não, muito pelo contrário, você está...... perfeita— ele me abraça— Obrigado por vir

- Não precisa agradecer

- Planejei muitas coisas hoje

- E então, para onde vamos primeiro?— ele me olha