Capítulo 1

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Atenção essa história é meio forte, pode causar alguns gatilhos em algumas pessoas, voltada para um bullying extremista e palavras fortes. Caso seja uma pessoa sensível indico que não leia.

Qualquer erro gramatical será corrigido no final da história

Ir para a escola se tornou tão difícil, só queria passar despercebido por aquelas pessoas que me olhavam com um olhar de desprezo. Eu juro que tentava entender do porque daquele ódio direcionado a mim, como se eu fosse apenas um completo nada.

Eunbi era o nome ao qual só de escutar me faltava o ar, o nome que nunca imaginei sentir tanta repulsa ao escutar. Ela era a pessoa que todas veneravam por ser filha do diretor da instituição, ninguém ia contra suas falas ou atos, isso incluía os professores. Por esse motivo a mesma podia cometer qualquer tipo de ato maldoso, que se passava o pano. Foi eu pisar naquela sala de aula no primeiro dia, no ultimo ano do ensino médio, que ela me olhou com um desprezo inconfundível e ali começou o inferno de hoje.

Estava um completo caos com apenas 17 anos, sentia que a qualquer momento eu iria explodir, como uma bomba em seu ápice. Meu corpo se arrepiava e a ânsia começava, todas as vezes que sentia sua presença. Não se passava um minuto de minha vida que eu não pensava em minha morte, eu só queria que aquela dor desaparecesse, almejar que tivesse um fim aquele sentimento lamentável não era errado.

Foi-se inúmeras vezes que a denunciei aos professores, mas os mesmos apenas pediam para fazermos as pazes, como se fechassem os olhos para o estado atual que me apresentava. Roxos pelo corpo que era impossível de se contar, cortes nos super cílios e boca, meu rosto transparecia tudo que me era feito. Mas eles se mantinham cegos pelo medo de perder seus empregos e isso acabava por desmontar qualquer estrutura de coragem que eu pude ter algum dia, estava presa naquela situação...

Sem ter ao menos alguém para compartilhar, sem ter amigos, ou ao menos alguém próximo, ou pelo menos alguém que eu confiasse. Mas estava apenas por me definhar com aqueles problemas em mim, como uma bactéria ao qual estava lutando com as forças para estar em meu corpo, e aquilo estava me matando mais rápido que esperado.

Contar para minha mãe o que eu estava passando estava fora de cogitação, não queria  preocupa-lá com mais alguma coisa. Ela já estava cheia de problemas para resolver, afinal carregava em suas costas a responsabilidade de colocar as coisas em casa, pagar a minha mensalidade escolar e ainda terminar de me cria. Decepciona-la estava fora do meu dicionário, não poderia deixar que o nome que ela escolheu com tanto afinco para sua filha fosse jogado na lama. Afinal DaeSeong, não foi escolhido de forma qualquer, tinha um significado ali, uma esperança de não desistência desse mundo para a minha mãe. A mesma sempre que pode deixa isso claro para mim, que apenas segue em frente para me ver feliz e que eu possa ter um futuro cem vezes melhor que o meu presente.E apesar de saber que o que ela dizia não era algo maldoso, mas sim a maternidade dela que coloca sempre a sua filha a frente de qualquer coisa. Isso me deixava sem saída, a mercê daquelas pessoas horríveis. 

Minha obrigação como sua filha era lhe trazer orgulho com boas notas e um sorriso no rosto, mesmo que esse sorriso sempre fosse uma mascara para as lágrimas que estavam prestes a cair todas as vezes que a  via. Queria desesperadamente dizer a verdade, chorar em seus braços, me entregar aos seus carinhos e falas de que tudo ficaria bem... Mesmo sabendo que não ficaria...

Eunbi, com o seu inseparável cigarro na boca, me pegou pelos cabelos enquanto andava pelo corredor, forçando-me a segui-lá. E novamente estou eu aqui apanhado para eles, estávamos todos no telhado, em horário de descanso entre as as aulas de história e matemática. Entre eu e ela estavam, Yuna, Jackson, Jin-ah e Sun, esses que a seguiam para qualquer que fosse o lugar, os quatro adolescentes que ela mandava e desmandava. Que sempre estavam lá me olhando com cara de desprezo e nojo, que nunca atendiam o meus pedidos de ajuda quando Eunbi me batia sem nenhum arrependimento no olhar.

Silêncio...🩵THOnde histórias criam vida. Descubra agora