vampiro de Niterói

2 0 0
                                    

Em 1991, o Brasil presenciou uma série de crimes brutais que chocaram a nação. Conhecido como “Vampiro de Niterói”, Marcelo Costa de Andrade, foi responsável pela morte de 14 crianças, aterrorizando as ruas fluminenses por um intenso período de 8 meses. A sinistra investida desse serial killer se sobressaiu devido à extrema brutalidade e sadismo que empregava contra suas vítimas desamparadas.

Marcelo era filho de Sônia Xavier Costa, empregada doméstica e de seu pai que era balconista em um bar. Envolvido em um ambiente violento, o jovem passou a infância vendo sua mãe sendo espancada pelo pai diariamente. Separando-se, seus pais o enviaram para o Ceará para morar com seus avós aos cinco anos de idade. Voltou ao Rio de Janeiro para morar com sua mãe aos 10 anos. Posteriormente, rompeu as relações familiares e acabou vivendo nas ruas, onde sobreviveu através da prostituição.
Marcelo passou por várias instâncias de sua vida sendo negligenciado, sem ninguém para cuidar ou orientar corretamente. Por fim, chegou à Casa dos Meninos, que abrigava garotos carentes entre 6 e 13 anos. No entanto, aos 14 anos, quando não era mais permitido permanecer no lar, retornou às ruas e à prostituição. Depois de um período, foi acolhido por um porteiro de prédio e passou a frequentar uma igreja evangélica. Embora tivesse encontrado alguma estabilidade, foi justamente nesse período que sua trajetória horrível de psicopata decolou.
A polícia começou a aprofundar suas investigações quando um jovem chamado Ivan, de seis anos, foi encontrado morto em um esgoto em 1991. A princípio, suspeitava-se que Ivan se afogara, mas a autopsia revelou que ele sofreu asfixia e violação sexual. Marcelo foi identificado e conduzido à delegacia, onde para surpresa geral, confessou o crime. Chocantemente, confessou também ter realizado outros assassinatos semelhantes contra 14 crianças, todos no espaço de apenas 8 meses.
O assassino em série foi considerado responsável pelos seus crimes, mesmo com diagnóstico de retardo mental. Como consequência, foi sentenciado a viver em hospitais psiquiátricos, sofrendo avaliações periódicas para determinar seu estado mental. Em 2017, sua defesa pediu liberdade para o detido, mas argumentou-se que ele não seria capaz de se reintegrar à sociedade sã e salva. Até hoje, permanece internado.

casos criminais Onde histórias criam vida. Descubra agora