Capítulo 5

431 84 9
                                    

Celina Narrando,

Os dias estavam passando bem devagar, eu não posso negar que sentia falta do Edgar, era um costume nosso dormi junto se amar e contar como foi nosso dia, dividir o cansaço os medos e as preocupações, mas agora a cama parecia grande demais, a irmã do sub veio me procurar me pedindo um emprego, é nova e já quer buscar a sua independência ultima semana de aula ela se forma e quer fazer um curso na mesma área que a minha, eu dei maior apoio coloquei ela para marcar o horário das clientes e ela sempre observa como eu faço o meu trabalho, ela me disse que seu irmão é muito amigo do Edgar e que o casamento é por conta de um acordo do pai dele que é um verdadeiro pé no saco, e a tal noiva uma mulher extremamente vulgar e ignorante, quer ser sempre melhor que os outros e seu pai sempre passa pano. Vai ser um verdadeiro tormento ter essa mulher aqui, ainda bem que ninguém sabe sobre mim ou ela iria me infernizar literalmente.

Ju: Já marquei todas as clientes até o natal, não tem mais nenhuma vaga e você vai trabalhar até quase as dez todos os dias, não fica cansada?

Fico sim, mas trabalhar é melhor que ficar em casa sozinha, e ainda tiro um extra essas datas comemorativas sempre dobra o serviço.

Ju: Percebi, as meninas da pista faltam me bater pelo telefone querendo uma vaga.

Elas sempre fazem isso, deixam para última hora e quanto não tem vaga o desespero é real.

Ju: Você não tem namorado, aqui eu sei que não porque nunca ninguém viu você com ninguém, mas e na pista também não tem ninguém.

Eu tive alguém que muito amei, mas no momento não podemos ficar juntos, coisa do destino.

Ju: Eu não quero namorar agora, apesar de achar o gerente uma graça, quero focar na minha vida profissional, ter uma profissão não quero ser igual essas minas aqui que a maioria só quer ser bancada.

Te dou maior apoio, quem sabe um dia não vira a minha sócia. - Ela deu vários pulos de alegria, eu gostava de ver uma jovem promissora assim, correndo atrás do seu futuro, quando acabamos fechamos e fomos embora, minha casa estava silenciosa como sempre mas tinha um cheiro diferente, acendi a luz e na mesa da cozinha um empadão de frango o que o Edgar sempre trazia, olhei pro sofá ele estava sentado de cabeça baixa, me olhou e seus olhos e nariz estava vermelho, parecia ter chorado, ele se levantou vindo ao meu encontro e me abraçou forte, como eu senti falta desse abraço.

Edgar: Não me manda embora por favor, me deixa ficar só por hoje me deixa te amar.

Não Recomendo AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora