Edgar Narrando,
Eu entrei no quarto e a maneira que ela me olhava era tão sofrida, todo o discurso que eu preparei na minha mente desapareceu e eu não sabia mais o que falar.
Celina: Porque você veio?
Acho que precisávamos ter uma conversa.
Celina: Achei que você já tinha me dito tudo.
Disse tudo que eu pensava, mas você estava esperando um filho meu, porque não me contou eu tinha o direito de saber.
Celina: Eu fui te contar, mas você já tinha outro alguém e estava bem feliz, eu te deixei uma carta a leu?
Eu não li, não achei que fosse necessário ler.
Celina: Então não achou necessário saber que seria pai, ou aonde me encontrar tinha tudo na carta, você poderia ter acompanhado a gravidez, teria sentido ele mexer e escolheria o nome junto comigo, mas você não achou necessário fazer mais parte da minha vida.
Você não pode me cobrar nada Celina, você mentiu para mim, eu não te pedi nada, muito menos pedi para ser enganado.
Celina: Exato, eu também não pedi para me apaixonar por você, não pedi para segurar a sua mão quando tudo estava prestes a desmoronar, quando teve um casamento arranjado, ou quando seu morro estava em conflito e meu pai entrou na guerra te nomeando como protegido dele, com toda certeza você nunca me pediu nada.
A culpa agora é minha que você perdeu o bebê.
Celina: Quando se tornou tão duro assim, ou melhor porque eu nunca enxerguei quem você é de verdade.
E eu agora to errado, você me engana trai seu marido, saiu do país gravida de um filho meu perdeu o bebê e a culpa disso tudo ainda é minha.
Celina: Eu não estou te culpando de nada, apenas enxergando quem é você de verdade, uma pessoa mesquinha que se mostra desprezível ao ponto de não ter empatia pela dor do outro, era seu filho também, e em nenhum momento você demostrou estar sentindo com a morte dele, quem é você de verdade Edgar.
Sou quem você sempre conheceu, mas eu não sou mais bobo, e sinceramente eu tenho dúvidas se era realmente meu filho, já que você teve momentos com seu ex marido.
Celina: Queria que fosse mesmo dele, pois assim eu ainda iria receber amor em meio a tanta dor.
Amor eu vou dar a minha mulher a ao meu filho que ela espera, não existe mais nós Celina.
Celina: Na verdade eu acho que nunca existiu, vai embora você morreu pra mim, o nós, nunca deveria ter existido.
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Não Recomendo Amar
RomanceMentiras e jogos de sedução, medos e desejos, dinheiro e muita ganância, em um mundo aonde ter poder é a prioridade de muitos amar não entra em qualquer pacote. Ter vontades não basta, amar apenas não basta ser você apenas não há valor algum, ao men...