Ia voltar só amanhã, mas SURPRESA
Boa leitura
Narrador POV
Um dia comum.
Apenas um dia comum.
Jughead se levantou, beijou o topo da cabeça de sua
esposa que descansava serenamente em um sono
aparentemente profundo ao seu lado. Na noite passada, voltou para casa muito tarde; o encontro com Keana rendeu boas e prazerosas horas de sexo, que o impediu de voltar mais cedo, e encontrar sua esposa para uma simples conversa. Mas não era de todo mal, Betty nunca se importava se Jughead chegava tarde ou não, era muito bem desprendida desses tipos de cuidados para com o marido. Jones ergueu seu corpo da cama por completo, e caminhou em passos preguiçosos até o banheiro daquela suíte, onde realizou toda sua higiene matinal. No final daquela ducha quente, que embaçou os vidros do box, o homem enrolou uma toalha branca ao redor da cintura, enquanto esfregava seus cabelos ensopados com uma toalha de mão. Ele parou diante de seu closet, fitou a sequencia gradiente de ternos importados, dos mais escuros até os mais claros. Optando por um preto, riscado por linhas finas
de giz em um sentido vertical. Depois de perfeitamente arrumado, se juntou a farta mesa de café da manhã, enquanto checava seus e-mails e recados na tela de seu aparelho celular. O empresário teria um dia cheio, já que sua agenda contava com uma reunião extremamente importante com um de seus maiores investidores, seria o fechamento de um novo contrato, uma espécie de renovação, e de nenhuma forma aquilo poderia dar errado.O rolls-royce estava estacionado em frente a porta
da mansão, somente a espera do empresário que
agora descia as escadarias a caminho do veiculo
preto, luxuoso. Carlos, seu motorista, abriu a porta
rapidamente, após um educado cumprimento, que tão logo foi respondido pelo moreno antes de se acomodar no banco confortável de seu carro. Não demorou muito, e o veiculo estava adentrando o estacionamento da empresa petrolífera. O trânsito aquela manhã parecia colaborar para que não houvesse atraso, o tráfego de carros pelo caminho foi fraco, quase indiferente. Jughead deixou o automóvel, e caminhou em passos apressados para o interior do prédio monumental da Jones Enterprise.Os funcionários estavam em seus devidos lugares, realizando suas tarefas diárias, como de costume. Alguns o fitaram, temendo seu olhar imponente, quase maligno. Ele era um homem respeitado, ou melhor, temido. Não tinha uma fama muito dócil, o que ajudava a manter certo distanciamento do resto de seus funcionários para com ele.
- Bom dia, Jughead. - John murmurou ao se aproximar, fazendo com que Jones estendesse a mão para frente, informando aos sensores do elevador para que a porta não fosse fechada.
- Bom dia.
- Está preparado para hoje? – disse ele ao coçar sua
- nuca.- O quê?
- Para a reunião com os investidores. Será um
tanto complicada depois do roubo, os cofres da
Jones Enterprise estão em baixa. E ainda tem os
ambientalistas.O advogado deu de ombros insatisfeitos ao lembrar-se do amontoado de problemas que a empresa enfrentava. Jughead torceu os lábios, e suspirou, enquanto observa a troca constante de números no painel do elevador.
- Nós vamos nos recuperar desse problema, não se
preocupe. Não acredito que vão querer quebrar
contrato conosco, seria um absurdo. Perderiam uma
parceria e tanto! E os ambientalistas são insignificantes, não me amedrontam em nada.- Eu não os veria dessa forma. - John proferiu com um semblante preocupado, fazendo o empresário rolar os olhos.
- Pois eu os vejo! Não há nada que eles possam fazer
contra mim, a não ser reclamar o tempo todo.
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Xeque-Mate | Berônica
Детектив / ТриллерUm jogo perigoso, repleto de armadilhas. Uma disputa de poder, dinheiro e desejo. De um lado do tabuleiro, a delegada Verônica Longe , do outro, a esposa de um magnata, Elisabeth Cooper Nesse jogo, apenas um cairá. Quem terá a melhor estrategia? Que...