Descoberto

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O castelo real de Menage possuía um vasto jardim com as mais belas flores. Tulipas, orquídeas e rosas cresciam ao monte. O jardineiro Gliff, mantinha as plantas vivas, com o intuito de camuflar os horrores que aconteciam no castelo.

Desde os portões do castelo até a entrada principal os muros eram adornados de pedras em cores douradas. Quando o sol nascia e alcançava os muros dava-se impressão de que o castelo tinha uma cor rósea.

Magno o garoto que antes era massacrado pela família e excluído das ruas entra pelo grande portão de ferro. Por ter em sua mente uma decisão de vingança, ele é homem em que o rei mais confia para agir em seu comando, praticando suas atrocidades.

Anda pelo caminho ate o trono com receio da reação do rei com a noticia a lhe dar.

- Majestade? – diz se ajoelhando. Rei George não admitia que seus criados não mostrassem respeito perante a ele. Entretanto com Magno a situação era diferente.

Estando ao lado do rei desde o inicio de seu laureado, ele se tornou seu braço direito. Fazia todo trabalho sujo ordenado pelo rei.

- Levante-se Magno. Espero que esteja aqui para dar-me uma noticia boa sobre Ulderwood.

- Sinto muito meu senhor. O rei de Ulderwood não aceitou uma conferencia. Segundo ele, seu legado é improprio. Mas a noticia que trago não é sobre esse assunto. – ele se apressa em dizer ao ver a fúria surgindo no olhar do rei.

- Pois então diga logo qual noticia traz a mim. – ordena George já irritado.

- Na volta para Menage encontrei um velho que dizia ser seu adorador, mas isto não é novidade! – profere magno com sorrisinho sarcástico.

- Claro que não é novidade Magno. Vamos prossiga.

- Sim senhor. O homem me contou que um dia estava andando pelo lado leste no limite de Menage, onde ouviu um jovem conversar com uma moça. Perguntei-lhe o porquê de ele estar me falando isso, já que não é irregular. Ele me respondeu afirmando que o rapaz era filho de Augusto Calvi. Como ele sabia disso eu não sei.

Com um salto George sai do trono adornado de perolas e diamantes, pega Magno pelo colarinho e o prensa na parede.

- Me diga agora que isso que você disse não passa de uma brincadeira idiota. – a raiva se apoderava de George. Se Magno fosse um pouco sensato ficaria com medo.

Com George apertando sua garganta, Magno não conseguia falar direito. Com cuidado afrouxou o aperto. – Majestade, todos nós sabemos que Augusto cuidava de um garoto, contudo eles diziam que ele era filho da empregada que pereceu por causa de um acidente na cozinha.

- Você é tolo? Augusto mentiu! Ele escondeu o garoto. Agora o pirralho deve estar com idade o suficiente para governar. Se ele simplesmente falar com as pessoas certas eu estarei perdido.

- Acalme-se senhor. Temos um grande problema. Eu tentei trazer o velho até aqui, mas ele recusou-se, disse que tentou entrar em contato com o senhor varias vezes e seu pedido foi recusado. Ele quer que vá procura-lo e peça sua ajuda para encontrar o príncipe.

- Mas isso é impossível, não irei me rebaixar a um mendigo. Por que não o trouxe? Ele é forte demais para você? – George caçoa de Magno.

Com um 1,80 de altura, corpo atlético e cabelo curto, magno não se abalou, entretanto ele sabia que no momento em que se voltasse contra George ele estaria perdido.

O poder de George é baseado no medo. Quando Augusto e sua esposa morreu a população de Menage ficou desamparada. Como George era o parente mais próximo da realeza assumiu o cargo. A coroação foi arranjada na semana seguinte. O povo não sabia que o rei e a rainha foram assassinados a mando de George, que iniciava sua vingança.

Nos dias que sucederam o inicio do governo de George os problemas começaram, o povo sofria pela falta de ajuda que antes emanava do Rei Augusto.

Revoltados com a nova forma de governo atual protestavam.

George simplesmente ordenou um ataque aos rebeldes, tirando a vida de boa parte deles.

A partir deste momento o medo era notável entre as pessoas. Ninguém mais ousou incomodar o rei com seus problemas.

George solta Magno após um tempo.

- Senhor, não o trouxe, pois quando fui pega-lo ele fugiu. Então vim trazer a noticia o mais rápido possível.

- Temos que fazer alguma coisa para impedi-lo. Saia deixe-me pensar um pouco.

- Sim majestade, como quiser. – Magno se retira e deixa George sozinho em meio a seus pensamentos.

Na pequena casa amarela na linha que dividia Menage e o antigo reino Sea. A família Straity almoçava tranquilamente. Jonas sabia que George não ajudava a população como Augusto cometia, sendo assim sempre que podia ia com a filha Mellany e o filho Apolo ao vilarejo que se estabelecia próximo ao castelo e ajudavam as donas de casa com o plantio de legumes. Essa ajuda era tamanha que as pessoas quase não passavam fome.

Enquanto a esposa e a filha mais nova Mellissa ficavam em casa eles distribuíam seus conhecimentos. A ajuda era limitada, pois se fossem descobertos pelo rei, seriam julgados por traição e levados a morte.

A 20 km de distancia da casa amarela Henrique permanecia prostrado na macieira que ficava em frente à casa que morava com a família Valin.

O senhor Valin o abrigou pouco depois que a chacina que matou seu pai e sua mãe ocorreu no interior do castelo de Menage. Henrique planejava tirar George do trono e assim tomar seu lugar de direito em Menage. Mas não seria fácil como pensava. George tem muitos aliados: os homens que tinham a mente perversa como ele.

Henrique decidiu ir até o vilarejo e averiguar a situação. Faria isso no dia seguinte.

Entrou na casa para informar seus planos a Margareth e Jair. 

Oi amores, esta aí o capítulo 1. Comentem o que acharam. E votem. rs' Recomendem a historia anjos. Claro se acharem boa o suficiente. :p Obrigada por tudo anjos. Até a próxima. Beijos, Lainara.

Capitulo atualizado



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