JUNTANDO AS PEÇAS

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S/N:

No dia seguinte, acordei cedo muito cedo, deveria ser umas seis da manhã, tomei banho e corri até a árvore e não havia nenhum botão, nenhum sinal de flor, fiquei desolada e comecei a chorar, ninguém me tira da cabeça que tudo o que aconteceu, foi por eu ter levado a flor para casa. Desanimada, voltei para casa, juntei minhas roupas e resolvi ir até a casa de Seokjin. Apertei a campainha e sua mãe me atendeu.

Suran - Ó querida! - assim que me abraçou, senti meus olhos queimarem, deixei algumas lágrimas cair e logo veio o pai de Jin.

Jihyun - Você veio! Então é verdade? - assenti. - Essa casa também é sua e do nosso futuro neto.

Valentina - Futuro neto? - estava na porta da cozinha que dava pra sala com os braços cruzados. - O que ela está fazendo aqui?

Suran - S/N irá morar aqui.

Valentina - Como vocês aceitam a amante do meu marido dentro da casa de vocês? Isso é uma afronta para mim.

Jihyun - Estamos fazendo a vontade do nosso filho e não quero vê-la importunando a S/N. Fique no seu lugar, se quiser ficar aqui, será sobre minhas regras. Mantenha distância do quarto da S/N , se eu lhe pegar a um metro dela, te ponho pra fora da minha casa.

Valentina - Como podem me tratar assim? Eu amei o Seokjin de verdade, eu fiz de tudo por ele.

S/N - Você só fez o manter numa prisão, você o impediu de viver a vida dele, se não fosse pela língua grande da sua mãe e da sua tia, o Jin estaria vivo, você também é culpada dele ter tido esse fim, você só o fez infeliz.

Valentina - Mas eu não fiz nada, quem matou ele foi aquele velho da igreja.

S/N - Exatamente por isso, você não fez nada, você foi a única que poderia ter protegido o Jin, mas você é tão egoísta que preferiu vê-lo morto a seguir sua felicidade. Se a felicidade dele, fosse viver a seu lado, eu o amando de verdade como amava, por amor, eu teria saído do caminho dele e o deixado viver sua vida em paz.

Valentina - Eu realmente o amava, eu só queria que ele me amasse um pouquinho.

S/N - Ainda tem como você se redimir.

Valentina - Como? Ele não está mais aqui pra me perdoar - a campainha tocou e Suran abriu, era Joana e Amira.

Suran - O que querem aqui? Vocês não são bem vindas.

Joana - Como não, minha filha mora com vocês, é viúva de seu filho, somos uma família.

Jihyun - Família uma vírgula, nem vocês e nem essa jovem são família.

Amira - Mas ela carrega uma criança de Seokjin.

Suran - Não se atreva a falar no nome do meu filho sua imunda, nunca existiu criança e nunca existiu nenhum aborto.

A campainha tocou novamente.

Jihyun - Quem será dessa vez? - abriu a porta. - Hoseok? Entre. Que bom revê-lo.

Hoseok - É uma honra estar de volta senhor. Bom, vejo que cheguei numa hora boa. - me olhou. - S/N, bom que você esteja aqui, Valentina também.

Joana - Quem é o jovem?

Valentina - Ele é o advogado do meu marido.

Joana - Ah, eu queria mesmo falar com alguém que estivesse mais a parte dos negócios do meu falecido genro, é que, minha filha não tem a menor noção de como tocar qualquer negócio, então, eu farei por ela - sorriu e se balançava gesticulando com as mãos.

Suran - O que te faz pensar, que vai colocar as mãos na herança do meu filho?

Amira - Ela é a mãe da viúva do seu filho, ela pode muito bem, tomar conta do que é de direito da filha dela.

A FLOR DO DESEJOOnde histórias criam vida. Descubra agora