🚨 HÁ GATILHOS PRESENTES NESTE CAPÍTULO 🚨
Quando se é criança, a vida se desenrola como um conto de fadas cheio de cores vivas e aventuras sem fim. Cada dia é uma nova página em branco esperando para ser preenchida com descobertas e brincadeiras. As horas parecem se esticar como elásticos, oferecendo um tempo infinito para explorar e aprender.
É um tempo de inocência e curiosidade desmedida, onde cada experiência é uma lição disfarçada de diversão. Desde as pequenas conquistas, como alcançar o topo da árvore mais alta do quintal, até as travessuras com os amigos que provocam risadas sem fim, a infância é um tesouro de momentos preciosos.
Mas não são apenas risos e brincadeiras. Os desafios e as decepções também têm seu lugar, ensinando lições profundas sobre amizade, resiliência e compaixão. Observando de longe, a infância é uma lembrança calorosa de como a vida pode ser simples e cheia de alegria pura.
No entanto, a infância de Athena não foi marcada por alegrias simples, como brincadeiras que escondem valiosas lições. Nunca teve uma árvore para escalar até o topo, nem risos intermináveis ao cair da tarde. O simples ato de crescer saudável também pode ser considerado um presente precioso da vida. Amara, sua mãe, perdida no vício, pouco se preocupava com algo além de satisfazer suas necessidades diárias, num esforço contínuo para afastar-se da realidade, inclusive de sua própria filha.
18 de Julho de 2005, Winnipeg, Canadá
Verão
A luz do sol mal começava a iluminar o céu quando a atmosfera do quarto pareceu mudar. Mesmo adormecida, a garotinha parecia pressentir a presença sombria que rondava seu sono. Inconscientemente, seu corpo pequeno e frágil se encolheu sob os lençóis. Não era uma manhã fria, mas seus movimentos manifestavam uma tensão palpável no ar.
A garotinha adormecida não poderia notar a existência de um estranho em seu quarto e não poderia ter antecipado os toques gelados, como se uma mão áspera e desconhecida vagasse pelo ar, deixando arrepios em seu rastro. Tal toque não a despertou de imediato, mas algo dentro dela parecia alertá-la para despertar.
— Posso ficar só mais um pouquinho na cama, por favor?
Sua voz era sonolenta, com um tom doce e um leve resmungo de quem ainda queria continuar dormindo. A resposta que tanto ansiava não veio, ainda assim o acalento veio em sua cabeça. Tamanha foi a surpresa quando, subitamente, ela acordou.
O berro que se originou em sua garganta foi interrompido, antes que se tornasse alto, por uma mão desconhecida que lhe barrava a possibilidade de vociferar por ajuda. Tal bloqueio foi seguido de uma sensação de algo úmido e macio em seus seios em formação, seu frágil corpo era imobilizado em sua cama.
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A Regra do Jogo
ActionAthena é uma dedicada enfermeira que trabalha incansavelmente em Nova York, uma cidade que nunca dorme. Ela vive cada dia com intensidade na tentativa de escapar de um passado sombrio que a assombra. Damian, por outro lado, é o poderoso CEO da CORE...