Capítulo 11.

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Alessa Rodríguez.

    A noite no cinema com George havia sido boa, claro que fiquei desconfortável com sua mão sobre a minha, mas após sairmos do cinema, fomos à uma lanchonete. Comemos hambúrgueres e conversamos, podendo conhecê-lo melhor.

    George havia tido uma irmã e infelizmente veio a falecer com treze anos em um acidente de carro com seus pais. Frank se culpava pela morte de Jasmine, por isso sua frustração e amargura. George tentou conversar com seu pai sobre o acidente, mas Frank fugia do assunto e se alterava.

    Na manhã seguinte, acordei com o som do despertador, olhei para o relógio que o mesmo marcava sete horas. Levantei-me sonolenta. Peguei o notebook e o liguei, terminando algumas planilhas para George. Ao terminar de fazê-las, desliguei o notebook e o coloquei na cômoda ao lado.

    Após o relógio marcar nove anos, George bateu à porta. Levantei-me, ainda com as roupas que eu havia dormido, um shorts e uma camiseta regata.

    — Olá, George, precisa de algo? Eu já lhe mandei as planilhas.

    — Bom dia e sim, eu sei, obrigado por isso — sorriu ele. — Eu preciso que você venha comigo na reunião.

    — Será que eu poderia perguntar o por quê?

    — Claro. Preciso que você anote algumas coisas na reunião irão lhe falar.

    — Tudo bem, vou me arrumar e já desço.

    — Te esperarei ao lado de fora.

    Adentrei no quarto e me troquei. Pouco tempo depois, me retirei, entrando no elevador com George.

    — Essa reunião será onde?

    — Será em uma empresa aqui perto.

    Ao chegarmos à empresa, seguimos ao escritório. Entramos e nos sentamos à mesa. Ao nosso redor haviam mulheres e homens, esperando a reunião começar.

  Após a reunião terminar, retornamos ao hotel. Ao chegarmos, descemos e entramos, subindo aos dormitórios.

    — Creio que a reunião em Londres tenha chegado ao fim. Já podemos voltar para a Espanha — disse George, parado em frente à porta do meu dormitório. — Conseguiu anotar tudo?

    — Sim, consegui.

    — Ótimo! Pode arrumar suas coisas, nos encontramos lá embaixo.

    — Certo.

    — Alessa.

    — Sim? — me virei.

    — Espero que tenha gostado das nossas saídas.


    — Sim, eu gostei, foi tudo muito divertido. 

    — Também gostei de ter saído com você — sorriu.

    Entrei no quarto e arrumei minha mala. Após arrumada, me retirei do quarto e desci ao saguão, onde George me esperava. Colocamos nossas malas no porta-malas do táxi e seguimos ao aeroporto. Ao chegarmos, embarcamos.

    Estava com a cabeça encostada na janela, colocando uma de minhas mãos na boca, enquanto bocejava.

    — Está com sono? — perguntou George.

    — Um pouco.

    — Parece bem cansada.

    — Estou bem.

    — Seria bom se dormisse um pouco.

    — Creio que não vou conseguir.

    — O que achou do filme que assistimos?

    — Achei um bom filme.

    — Você é uma pessoas de muitas poucas palavras.


    Sorri levemente, dando de ombros.

    — Posso lhe perguntar algo pessoal? — perguntou ele.

    — Claro.

    — Alguma vez você namorou?

    A pergunta repentina de George deixou-me surpresa. Me senti constrangida em respondê-lo, por nunca ter namorado antes.

    — Nunca namorei na realidade.

    — Sério? — perguntou surpreso. — Achei que já havia tido.

    — Por que?

    — Você é uma mulher muito bonita, com todo respeito.

    — Obrigada! — sorri timidamente. — Acredito que você já tenha tido várias.

    Riu levemente. — Na realidade não. Tive somente uma, mas foi uma relação falsa, da parte dela.

    — Apenas uma? Surpreendente.

    George riu levemente.

    — Já não se interessou por mais ninguém? 

    — Ainda não — George sorriu, olhando para mim.

    Ao chegarmos à Espanha, entramos no carro de George, no qual seu motorista havia levado. 

    Após chegarmos ao meu prédio, descemos do carro e George ajudou-me a retirar meus pertences do porta-malas.

    — Obrigada.

    — Nos vemos amanhã.

    — Até amanhã, George.

    Entrei no prédio e subi até meu apartamento, entrando em seguida.

O Novo CEOOnde histórias criam vida. Descubra agora