Depois de anos preso em um hospital psiquiátrico injustamente, vingança é tudo que Seokjin anseia em sua vida fragmentada pela a ambição de pessoa que um dia já amou. Ele precisa recuperar o tempo perdido, ele precisa de aliados que estejam disposto...
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Depois que encontrou o pai lhe esperando sentado naquele sofá como uma alma perdida da luz do além, Jungkook ignorou suas reclamações e o abraçou saudoso, alegando que precisava dormir um pouco.
Jeon Alexei não disse nada, apenas seguiu com o primogênito até o quarto e permitiu que o mesmo dormisse. Não julgava Jungkook por escolher uma noite para se divertir com os amigos, pois o alfa trabalhava demais e raramente buscava por um momento de descontração.
Jungkook dormiu o domingo inteiro, mas o ômega sabia que o filho fugia dele. Com toda a certeza, ele já deveria saber o motivo pelo qual o pai estava em Paris.
Na segunda feira, todos se reuniram na grande mesa para realizar o desjejum. Mesmo que decidisse tirar o dia de folga para ficar com o pai, Jungkook era sempre o primeiro a acordar. Vez ou outra, notava Alexei olhando para ele como se sua língua coçasse para despejar o que almejava falar desde a hora que entrou na mansão.
Taehyung surgiu na entrada da sala, trazendo em seus braços o pequeno Kalyan, manhoso como um gato sonolento. Uma cópia perfeita de Jimin.
- Bom dia, querido... - O sotaque arrastado do russo, ressoou pela sala.
- Bom dia, Abeoji... - Mesmo que estivessem um tanto distantes de suas raízes sul coreana, alguns costumes como formas de tratamento ainda era usado por eles.
Kalyan esqueceu sua manha e sobressaltou dos braços do pai, correndo até o avô que lhe recebeu com um abraço apertado. O pequeno ômega era o primeiro filhote da casa em muito tempo. Mimado e amado por todos a ponto de sua atenção se disputada como ouro no período colonial.
- Você não estava doente? - Taehyung resmungou enciumado, olhando para o filho praticamente ronronando nos braços do sogro. - Ou você só queria fugir de suas aulas, em?
- Eu não tenho aula hoje. - Kalyan murmurou baixo, com o rosto enterrado no pescoço do avô.
- É verdade. - Jimin se sentou no lado do marido, beijando sua testa.
- Não mime muito minha criança, Abeoji... você vai embora e eu não sei como lidar com suas exigências. - O Jeon mais velho riu, cutucando as costelas do filhote que correu para as pernas do pai alfa.
- Bom dia, meu belo Zaria!*
Jungkook ouviu a voz de Namjoon, logo avistou o irmão agarrando o pai. Pelas olheiras debaixo dos olhos afiados, provavelmente o alfa havia passado a noite trabalhando em processos.
Não era como se ele pudesse ignorar as implicâncias de Namjoon e Jimin, as conversas paralelas de Alexei e Taehyung, logo o grito de Kalyan quando o pequeno Lulu da Pomerânia do pai roubou seu pãozinho. O caos era costumeiro no café da manhã, no entanto, seus pensamentos estavam longe naquele dia.
