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Você respirou fundo sentindo sua alma retornar ao seu corpo, olhou ao redor e percebeu que a mulher que antes estava com Izana havia sumido, não ligou muito e foi ajudar o platinado, que estava sentado no chão com a mão na cabeça, aparentemente meio tonto devido a pancada que haverá levado. Se agachou em frente ao mesmo que lhe olhou rapidamente, o mesmo analisou seu rosto, sem poupar esforços para esconder sua expressão confusa, com uma pitada de animação.

— Que bom lhe ver novamente, como estás? - Perguntou sorridente, apoiando o antebraço no joelho curvado.

— Eu que te pergunto, você levou umas pancadas boas em. - Riu. - Vem, vou te ajudar a levantar.

O mesmo apenas assentiu, você ergeu seu corpo e estendeu a mão em direção ao mesmo, que entrelaçou seus dedos apertando com certa firmeza, você o puxou ajudando-o a se levantar, o platinado cambaleou se apoiando sobre seu corpo, passou o braço por seus ombros e riu de seu estado. Você o encarou confusa.

— Que estado deplorável eu me encontro. - Riu. - Pegue meu celular, por favor. Está no meu bolso direito.

Você o obedeceu pegando o celular do mesmo e o entregando, foram apenas dois minutos para que ele achasse um número e ligasse, em questão de segundos foi atendido, sua expressão mudou por completo, e sua voz ganhou um tom amargurado, que lhe fez tremer.

– Alô? Chefe? -

– Kakucho venha me buscar no lugar de sempre. -

– Certo! Chego em dez minutos! -

O platinado apenas desligou o celular é respirou fundo, em seguida virou o rosto em sua direção, e em questão de segundos sua expressão era outra, um sorriso fino brotou nos lábios do mesmo  que afagou seus fios de cabelo.

— Obrigada por ter me ajudado, mas é melhor você ir agora. - Disse sem rodeios, e você o encarou.

— E se aquele homem voltar? - Ele negou. - Só vou sair quando seu "colega" ou seja lá oque ele for, chegar.

— Está se sentindo em dívida comigo? - Perguntou, erguendo uma sobrancelha.

— Talvez. - Murmurou desviando o olhar, ouviu uma risada gostosa vinda do platinado, que ergeu a mão até sua face segurando a carne de sua bochecha e a espremendo entre o dedão e o indicador, você resmungou. - Aí.

— Obrigada por ter me ajudado, princesinha. - Tocou seu nariz. - Vou retribuir ao favor.

— Não quero que faça mais nada.. apenas tome cuidado. - O mesmo lhe encarou com tédio eminente em sua face. - Não me encare assim!

— Não foi uma sugestão, eu afirmei que ia te ajudar, mesmo que você fale não ou que não queira, vou te ajudar. - Disse sério, e você praguejou baixo.

— Não preciso de ajuda, Kurokawa! - Rebateu afastando-se do platinado que ficou em pé facilmente. - Estamos quites, continue sua vida do jeito que era antes.

— Mulher teimosa. - Riu. - Gostei de você, vou te importunar pelo resto de sua vida.

— Você é maluco? - Indagou.

— Você não viu nada, princesinha.

O som da porta de vidro sendo aberta ecoou pelo cômodo até invadir seus tímpanos, a atenção alheia foi para o local e assim que seus olhos se desviaram de Izana, se encontraram com um par de íris bicolores, vermelho sangue e branco. Fios de cabelo negros, uma cicatriz que atravessava sua testa e fazia una linha sobre sua cabeça, físico que provavelmente é de dar inveja a várias pessoas, Kakucho Hitto, o mesmo andou calmamente sobre o local e seguiu em direção a Izana.

𝐒𝐄𝐂𝐑𝐄𝐓| 𝗞𝘂𝗿𝗼𝗸𝗮𝘄𝗮 𝗜𝘇𝗮𝗻𝗮Onde histórias criam vida. Descubra agora