Capítulo 8

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Olha eu aqui de novo! Vim para agradecer os 2,55K de views.
Obrigado por ajudar a história a crescer e espero que continuem gostando. Um beijo, um queijo e boa leitura!



Sabe quando um medo irracional te atinge e você sente que algo pode dar muito errado?

Faziam dias que tudo tinha acontecido, mas aquela cena não saía da minha cabeça. Todas as noites eu era atormentado com essas lembranças. Eu não saio mais de casa com as crianças, quando é preciso eu os deixo com a vizinha ou Félix.

Também não tenho conseguido encarar o Minho, ele passou a vir frequentemente para saber como estamos, e, por mais que já tenha dito não ser preciso, ele insiste que não é incômodo e que continuaria vindo.

Estava com uma dúvida da qual eu precisava sanar. Não fazia sentido algum o que havia acontecido naquele tenebroso dia.

Por qual motivo começariam um embate no meio de um parque cheio de crianças? A quem eles queriam atingir? Quem eram aqueles que chegaram após uma ligação de Minho?

E a pergunta que mais rondava minha cabeça era:

Será que Minho trabalha com coisas ilegais? Não entrava em minha cabeça ele ter uma arma em seu carro.

Respirei fundo tentando afastar pensamentos obscuros e levantei da cama para começar o dia. Primeiro arrumei as crianças para a escolinha, subsequentemente fiz o café da manhã e os alimente, e, para finalizar, tomei um banho e saí de casa indo em direção a creche escola.

O caminho estava calmo, poucas pessoas na rua, o trânsito estava fluindo bem e o vento gelado que balançava as folhas das árvores passaram a bagunçar meu cabelo.

Estávamos em uma manhã fria de inverno, todos muito bem agasalhados com suas camadas de roupas grossas para bloquear a passagem do frio.

A previsão do tempo dizia que em alguns dias iria cair a primeira nevada, uma visão espetacular para ser contemplada de uma altura aceitável. Ficava ainda mais lindo quando as flores de cerejeira desabrochavam e suas pétalas eram levadas pelo vento, a fazendo vagar por longos metros.

Observo a paisagem cogelada, as roupas pesadas me protegendo do frio.

Deixo as crianças na creche e sigo para o trabalho. Caminho pela calçada, chegando ao meu local de trabalho.

Felix aceitou cuidar dos meninos enquanto estava de plantão no hospital. Agradeço por sua ajuda. Felix é um verdadeiro amigo e companheiro, devo muito a ele por estar sempre ao meu lado nos momentos difíceis.

Trabalho duro no hospital para sustentar minha família. Embora não seja rico, consigo pagar as contas e comprar o necessário.

Infelizmente, a falta de dinheiro me impediu de seguir minha verdadeira paixão e cursar moda, mas estou feliz com minha carreira como enfermeiro. Entendo que o custo de cursar moda sem un retorno imediato era alto e, por isso, optei pela enfermagem.

Embora não seja o mesmo, estou feliz com minha carreira. Durante meus turnos ou plantões, realizo curativos nos pacientes machucados e verifico os sinais vitais dos internados. Tudo dentro do esperado até agora.

Na sala de descanso, preparo um café e me sento para dar uma acordada. O cheiro do café quente enche o ambiente enquanto eu aproveito esse momento de pausa. Mas logo retorno à minha rotina, cuidando dos pacientes internados e realizando o pós-operatório.

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⏰ Última atualização: Mar 25 ⏰

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