Capítulo 7

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Oi, meu povinho! Vim aqui com a minha cara de pau pedir desculpas pela falta de atualização. Eu estava sem criatividade esses dias e sem wattpad também, mas aqui estou eu de novo ks. Vou tentar fazer atualizações o mais rápido possível.

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Boa leitura e beijos!

Han Jisung

Minho nos convidou para um passeio no parque, e meus bebês aceitaram na hora. E eu, como um pai bobo, dei minha permissão, é claro.

— Vamos? - ele me perguntou com doçura

— Claro, só vou arrumar as bolsas deles - sorrio e  vou até o quarto deles

— Eu te ajudo - fala me seguindo

Arrumamos as bolsas e pegamos as crianças indo até o carro do mesmo. Ele havia colocado duas cadeirinhas infantis para a segurança dos bebês. Sorrio bobo, mas disfarcei para que o mesmo não visse.

Assim que chegamos no parque descemos do carro e retiramos as crianças já vendo eles correrem para os brinquedos. Como não sabia controlá-los sozinho mal saia com eles, no máximo ir ao mercado, já que era necessário.

Me sentei em um banco onde tinha a visão perfeita deles e vi Minho fazer o mesmo, se sentando ao meu lado. Estávamos em uma conversa bem interativa quando pude ouvir um barulho de bomba, mas o som foi muito seco. Minho correu até a área onde as crianças estavam e as levou até o carro enquanto me puxava consigo.

— O que está acontecendo? - pergunto preocupado com sua afobação

— Troca de tiros, Jisung, isso que está acontecendo - vi no momento em que ele ligou para alguém e pediu por reforços. 'Ele deve ser policial' eu pensei — não saiam daqui, estamos entendidos? - apenas assenti com a cabeça, mas fiquei nervoso quando o vi pegar uma arma do porta luva

— O que pretende fazer com isso?

— O que se faz com uma arma?! - ele perguntou de forma retórica e como se fosse óbvio

— Eu sei o que se faz com uma arma, por isso estou perguntando o que você irá fazer com ela - aperto meu filhotes contra mim

— Não interessa, apenas fiquem aqui de olhos fechados, se possível - ele saiu sem me dar tempo para dizer alguma coisa

— Deixem os olhinhos fechados como o titio Min pediu, okay - eles assentiram e os mantiveram fechados. Tampei as orelhas deles para que minimizasse o barulho dos tiros

Não tive coragem de fechar os olhos, precisava me manter alerto a qualquer movimentação para que, assim, pudesse manter meus filhos à salvo.

Vi o momento em que Lee começou a atirar contra algumas pessoas. Minha desconfiança de que ele fosse da polícia morreu por terra quando vi três carros pararem e cinco caras sair de cada veículo - todos vestidos de preto e mascarados - atirando para todos os lados. Vi também quando dois deles foram até o Minho e eles trocaram algumas palavras enquanto se mantinham abaixados para não serem atingidos.

Eu não entendendo e muito menos acreditando no que meus olhos estavam vendo. Parecia uma cena de filme, só que na vida real. Os disparos das armas faziam meus tímpanos doer.

Eu só queria estar em casa agora, deitado em minha cama, assistindo um dos desenhos, que julgava ser besta, junto com meus raios de sol. Fico pensando 'se eu tivesse dito não ao Lee, não estaria nessa situação'. Infelizmente não posso voltar no tempo e refazer minha escolha.

Começo a escutar tiros muito perto do carro onde estávamos, e respiro fundo tentando não entrar em desespero. Olho para a janela e presencio o exato momento que um tiro é dado na cabeça de um homem, também armado, projetando sua cabeça contra o vidro no momento de sua queda. Fico paralisado, em estado de choque.

Não sei por quanto tempo fiquei desse jeito, só conseguia escutar os chamados de Lino, e algumas outras vozes, tentando me fazer acordar desse transe.

Quando volto a mim estava debaixo do chuveiro com água gelada e Minho a minha frente me abraçando, ambos vestidos.

— O que aconteceu? - levanto a cabeça de seu ombro, o encarando

— Não consegue se lembrar? - pergunta manso

— eu não- - para de falar quando me recordo do que aconteceu - cadê meus filhos? Onde eles estão? - pergunto desesperado e tentando tirar suas mãos de mim

— Ei, ei, calma! Eles estão dormindo, já se passaram horas daquilo - sinto cuidado em suas palavras e sua voz.

Respiro fundo depois que ele mexerica sozinho no banheiro e tomo um banho na tentativa de esquecer o dia de hoje.

🧸

Já se passavam das 2h da manhã e eu não tinha conseguido pegar no sono. Todas as vezes que fechava os olho minha mente me levava até aquele momento.

Suspiro e vou até a cozinha para beber um copo d'água. O Lee já havia ido embora, claro, depois de muita insistência da minha parte.

Sentei-me no sofá e liguei a televisão em qualquer canal, parando em um que passava desenhos animados. Depois de um tempo senti minhas pálpebras pesarem e acabei caindo no sono ali mesmo.

...

Grávido Do Dono Da Máfia Onde histórias criam vida. Descubra agora