O início da história de amor entre Louise Acorsi e o Chefe da máfia da família Roosevelt, Maximus.
Maximus chegou no topo derrubando tudo e os grandes poderosos querem fechar negócio com ele. Sua condição: uma esposa criada para ser mulher de um che...
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— Como o senhor ousa oferecer Louise para qualquer um? — mamãe enfrenta o meu pai e vejo os olhos e narinas do homem arregalando.
— Como você ousa exaltar a voz para mim, Anna? Você é só uma empregada e ela é minha filha. Sua obrigação é cumprir as minhas ordens.
— O senhor nunca a tratou como filha. A coitava vive levando bronca nessa casa e sendo chamada de bastarda.
— Ela é uma bastarda e uma bastarda que não faz nada direito. E digo uma coisa. Se o Sr. Roosevelt não gostar dessa garota, acabou para as duas. Mandarei as duas embora daqui. — ele promete furioso.
Eu disse a ela que seria uma péssima ideia enfrentá-lo. Desde a noite passada, quando contei sobre a ideia de meu pai, ela não sossegou e hoje, na hora do café da manhã, a mulher soltou o verbo.
— Louise não merece ser moeda de troca nos seus negócios. Se for para ir embora e deixá-la longe disso tudo, iremos.
— Não até eu dizer que vá. Louise estará nesse jantar e não me decepcionará. — ele olha para mim, como se estivesse me lembrando do que devo fazer.
Eu prometi.
— Eu não vou decepcionar. — prometi mais uma vez.
A dose de coragem que mamãe tem agora é o que a faz dizer essas coisas, tudo na base da adrenalina e raiva, mas sei que quando a adrenalina passar, ela se arrependerá.
Como disse, meu pai não é um homem generoso e se nos mandar embora, será com uma mão na frente e outra atrás.
Não quero viver nas ruas com ela. Nem quero vê-la sofrendo por minha causa.
Farei isso direito.
— Vamos, mãe. — a puxo para a cozinha.
— Isso é injusto demais. É injusto. Sempre te tratou mal, agora quer que você salve os planos dele!
— Mãe, deixa. Deixa, por favor.
Ela fica inquieta enquanto tomo o café da manhã e visto uma roupa mais ou menos para ir com Marie no lugar que preciso.
Vamos em um dos carros que eles têm. Um motorista particular nos leva. Ele foi contratado recentemente e eu não tenho contato com esse pessoal.
— O que vamos fazer? — pergunto, já que não foi bem explicado.
Roupas, cabelo. Seria isso?
— Vamos comprar uma roupa, depois vamos ao salão dar um jeito na sua situação.
Isso porque já admitiu que sou bonita.
Ela não coloca o orgulho de parte.
Chegamos uma loja luxuosa e ela vai à frente, com sua Birkin pendurada no braço. Essa bolsa... Ela falou tanto dessa bolsa que ficou inesquecível em minha mente.
— Primeira dama, separamos o que a senhora pediu.
Legal. Ela nem precisa rodar a loja. Tudo já fica separado a seu gosto.
Uma arara repleta de roupas foi deixada ao lado do provador.
— Vista um por um até que escolhamos o melhor. — Ela manda e senta no sofá.
São mais de dez.
Pego um bocado e levo para dentro do provador.
Visto um por um e mostro a ela.
Sempre torcendo a boca e reprovando.
Todos ficam lindos em mim e custam mais de 400 dólares. Deve ser a loja mais barata que ela frequenta.
Se fosse para escolher o que ficou perfeito no meu corpo, sendo bem honesta e humilde, seria todos.
Sem precisar de ajuste.
Eu nunca havia colocado roupas tão bonitas e caras em meu corpo.
Como ela reprova todos, escolho um vestido vermelho, justo e tamanho Midi.