Dominada por um mafioso [INÉDITA]

CAPÍTULO 22

MAXIMUS ROOSEVELT

Acredito que não estou castigando Louise por nada e sim a livrando daquela péssima família.

Eles estão fazendo alguma coisa com ela e eu vou descobrir assim que ela confiar mais em mim para contar.

Também descobrirei pelos meus métodos.

Já estava apressado para o casamento. Fiquei mais ainda depois disso.

Recebi as gravações da casa da família Acorsi, que meu segurança fez o trabalho de espalhar, e ouvi ao lado de meu braço direito.

Entre muitas provas que podem acabar com a carreira política dele, chegamos ao assunto Louise.

— Um segurança, Louise! — o prefeito questionou. — Como se acha no direito de ter um segurança em sua própria casa?

— Minha própria casa? — Louise retrucou. — Você nunca sequer me tratou como filha. Quer dizer, agora que pode conseguir alguma coisa com o Maximus, começou a me reconhecer. Foi ele quem decidiu que deixaria o segurança!

— Você deveria ter recusado, sua mal agradecida! — ouvi um estalo.

— Pode me bater o quanto puder, porque quando eu sair por essa porta, nunca mais irei voltar aqui. — a voz de Louise embargou no fim da frase.

Olhei para Sebastian e ele estava de olhos arregalados.

— Você fez bem em colocar essas escutas. Esse homem é péssimo com ela!

— Eu imaginei que era, mas não dessa forma. A agredindo e falando essas coisas. — analisei suas falas. — Ela deveria ter recusado o segurança. — repeti rindo. 

— O que você vai fazer?

— Não falta muito para o casamento, mas eu quero ter uma conversa com o prefeito antes disso. Quero que o tragam para mim.

[•••]

— Senhor prefeito... — o encontrei nervoso em uma cadeira no meu escritório.

— Senhor Roosevelt . — ele deu uma risada desesperada. — Eu fiquei surpreso com o seu pedido para me ver. É sobre o casamento? Todos estamos bem ansiosos por isso.

Me sentei na poltrona atrás da mesa e encarei o homem.

Tão desajeitado. A gravata mal amarrada.

Como o elegeram?

Será que sabem quem ele é de verdade?

— Quero saber sobre a minha noiva. Como ela está? Tentei contato, mas não consegui.

— O celular deve estar descarregado. Deve ser isso. — ele estava tão nervoso que respirava junto com a fala.

— Hum.

— Ela está bem. Está aprendendo a ser a esposa que o senhor quer. Como o senhor pediu. Nós...

— Eu tenho mais um pedido. — o interrompi.

— Sim. — ele ficou atento.

— O casamento está próximo. Eu sei quem você é, prefeito. Quem você é de verdade. Se eu souber que você anda batendo na minha noiva, a ameaçando ou desmoralizando, não terá reeleição, porque eu vou mostrar pra todos sua verdadeira face.

Seu rosto murchou, os olhos saltando as órbitas.

— E digo mais. Quero que a tratem como ela merece. Como você sabe que ela merece, não como acha. Você, a sua esposa, seus filhos. Até o casamento, eu não quero saber que Louise ouviu uma crítica sequer de vocês.

— O senhor se enganou. Não fa-fazemos isso.

— Não me venha com desculpas esfarrapadas. Estou dizendo. Eu sei de tudo. Estou em todo lugar. No dia do casamento, eu quero uma família para Louise. Quero lágrimas de felicidade, por mais falsas que sejam, quero lindas mensagens e belos presentes.

Ele assentiu, balançando freneticamente a cabeça.

— Uma ligação, prefeito. Uma ligação e todos sabem o quão corrupto o senhor é.

— Eu vou fazer tudo que o Senhor pediu. Não precisa se preocupar. Eu vou fazer. — ele assegurou com o medo no olhar.

— Acho bom. Agora pode ir.

Louise pode ser a filha bastarda dele, mas em breve ela será minha esposa.