Victor pegou um pedaço de torta de morango e um copo de vitamina da mesma fruta,ele caminha até a sala de sua casa onde encontra toda a sua família reunida assistindo o filme "Sonho de Uma Noite de Verão",o preferindo de seu pai pela aventura,de seus irmãos pelo mesmo motivo ou pela comédia,de sua mãe e irmãs gêmeas,Gabriella,Isabella e Daniella,pelo romance e figurino,e seu pelo os efeitos especiais.
Em quanto assistia sua mente sempre o recordava de Julietha,talvez porque "Sonho de Uma Noite de Verão" fosse um dos filmes favoritos da garota também.
Ele sacudiu a cabeça para se manter focado no filme mas sua amiga invadia seus pensamentos assim como ele os dela.Victor,finalmente,se deu por vencido,então se levantou pegou seu prato e copo e disse que iria comer no quarto.------ Tudo bem querido.
Dona Dóris o disse,antes que o garoto subisse.
Victor releu a carta de Julietha,depois começou a escrever tendo como inspiração as suas lembranças junto da garota uma delas o reencontro dos dois.
Na quele ano Victor havia indo ver o desfile de primavera organizado pela rainha sozinho,diferente dos anos anteriores,quando sempre ai acompanhado,o tal desfile durava em média uma hora ou duas,o desfile sempre foi uma grande comemoração já que durante o inverno,em algumas regiões do reino,a situação era mais critica,então o desfile era uma forma de animar essas regiões do país,anunciando que o inverno havia terminado e a primavera chegado,e além disso era um evento cultural,por está razão era comum,praticamente, todo o reino estar presente mas Victor nunca havia pensado na possibilidade de encontrar Julietha ali,já que segundo o que sabia os Scarlatts não frequentavam o evento,entretanto....enquanto caminhava acompanhando o resto do desfile,que voltava para dentro do castelo,percebeu que uma garota de vestido rosa bebê aparentemente de alta classe havia perdido um de seus sapatos.O garoto tentou ir atras dela mas com tanta gente passando por ali foi dificil segui-la e,mais dificil ainda foi encontra-la,havia tantas moças com vestidos rosas no mesmo tom na quele dia,era um dos poucos dias do ano aonde as pessoas costumavam usar roupas que não fossem das cores da sua respectiva família,Victor mesmo não estava usando azul e sim branco.
Depois de algun tempo procurando a dona da sandália,ele avistou a garota perguntando as pessoas se haviam visto o seu sapato.
Ele se aproximou devagar.....------ Com licença.
A garota se virou para ele,e ela lhe parecia tão familiar....
------ Acho que você deixou isso pra trás,senhorita.
Victor disse mostrando o sapato a garota e exibindo um sorriso travesso
------ E parece que sim...
A outra respondeu e em seguida um silêncio vez com que Victor focasse seus olhos com atenção na garota.
Seu cabelo ficava na altura de seus oubros,mas como a tal possui um lido cabelo encaracolado o garoto pressumio que aquilo era apenas ilusionismo e que o real comprimento fosse possível ver apenas molhado.
Ele também reparou nos olhos verdes e nos cílios duplos que a garota tinha,além de três pintas do lado direito do rosto da garota formando uma espécie de linha.------ Eu não te conheço?
------ Eu não te conheço?
Sim conhecia,Victor tinha certeza disso...aquele olhor,ele já havia visto antes,três pintas do lado direito do rosto,ele já tinha visto aquilo,numa determinada praça,numa determinada árvore e numa determinada garoto,ele tinha certeza disso.
Victor não esperava reencontrar Julietha ali,e certamente não imaginava que esse eencontro só aconteceria por causa de um sapato.
Mas a coisa que mais o surpreendeu na quele dia foi o que Julietha lhe disse:------ Obrigada,por ter me salvando,obrigada por ter colorido o meu céu de azul de novo.
------ Eu não fiz nada,apenas fui o mais humano que alguém poderia ser. Você era uma menina frágil e eu um menino forte,apenas quis ser seu escudo e em troca quem sabe um sorriso como pagamento,apenas fui companheiro da sua dor.
------ Exatamente...você soube me fazer companhia enquanto eu chorava e nunca me pediu,de nenhuma forma,para que eu não chorasse.Todos sempre diziam que dor tinha de ser sentida mas ninguém deixava eu sentir,ninguém queria me fazer companhia enquanto eu chorasse,você quis e você era uma criança.Essas palavras foram ditas durante um abraço apertando e Victor não sabia como responde-las mas estava feliz em ovi-las,para ele o que tinha feito anos atrás era apenas o que qualquer ser humano faria,mas para Julietha não;todos queriam que a garota não chorasse ao invés de apenas fazerem companhia a ela mesmo que o choro dela os deixassem tristes e o pior: as pessoas não queriam que ela chorasse mas também não queriam que ela parece alegre ou totalmente apática.Como eles a queriam,então ?
Victor,até aquele momento,nunca havia pensado nisso,mas agora as coisas faziam o completo sentindo.
Depois de algun tempo os dois se separam:------ Espero que a minha maquiagem não esteja borrada.
Julietha bricou,estava bem humorado.
------ Borrada ou não você ainda presisa de uma sapato.
Victor bricou se ajoelhando...
------ Victor o que você vai fa.....
------ Me permite?O garoto disse mostrando a sandália.
------ Para quê?
Julietha disse em meio a risos
------ Creio que já ouviu a história da gata borralheira,senhoria.
------ Sim Victor....eu já ouvi...masA garota não conseguia parar de rir
------ Pois então. Me dá a permissão?
------ Já que insiste tanto.Victor causou o pé descanso de Julietha borralheira,e viveram felizes pra sempre,e fim.Quem me derá,caro leitor,podesse encerar nosso história assim,mas ela mal começou....está foi apenas uma lembrança de Victor,o presente continua e o futuro logo se apresentará...
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Scarlatts e Noturnos
RomanceUma pequena explicação: Uma adaptação da obra original Romeu e Julieta, na verdade é mais uma inspiração. A história apenas se baseia em pequenos fatos, o resto da história foi, completamente, criada por minha cabecinha criativa. Agora a descrição d...