Brenda:
Voltei para casa. Para a casa do garoto, na verdade. Não sabia mais em que acreditar.
Fui a seu quarto, onde vi muitos cartazes e muitos brinquedos, ele parecia se interessar por mapas também, porém, mapas que eu não sabia ler tão bem assim..
Foi neste momento que a vi em cima de sua escrivaninha, como se tivesse escrito com pressa, uma carta surrada e manuscrita. Peguei ela em minhas mãos, sentei em sua cama e comecei a ler:
''Olá, Brenda. Perdão por todo o transtorno. Me chamo Zack, e você já deve ter notado que, bom, está vivendo a minha vida. Não se assuste. Tenho pendencias á resolver em seu tempo, e precisava de uma ponte, um ponte de conexão. Fiz esta carta pois não poderia descartar a probabilidade de além da minha viagem ocorrer, sermos trocados. Infelizmente isto poderia sim ocorrer, já que estava com pressa e sem muitos recursos.
Se você está lendo isto é por que ocorreu. E eu preciso de sua ajuda, o mais rápido possível.
Primeiro, precisamos estabelecer contato direto. Depois, preciso instrui-la em minha missão, para que isto acabe e sua vida retorne ao normal.
Não, infelizmente não podemos nos destrocar por enquanto.
Cordialmente, Isaac.''
Ao lado da carta estava um celular como o meu, com créditos. Acho que é isto, não sei onde ele achou um exemplar deste, mas imagino que tenho que ligar para meu próprio telefone.
Digitei meu numero, começou a chamar.
Uma voz muito distante, disse:
---- Brenda, é você?
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Ano 3962
Science FictionEu, pessoalmente, nunca acreditei em vidas passadas, nem futuras, nem nada disso tudo. Até eu descobrir uma complexa rede multiversal: imagine milhares versões de si mesmo, que nunca se colidem em uma só, sempre paralelas. Agora imagine que você po...