O Destino É Uma Merda

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"Que coincidência." Tzuyu murmurou para si mesma.

“Mais como o destino sendo uma vadia.” Chaeyoung bufou.

"Não xingue, Chaeng"

"Desculpe"

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Sana acordou, os olhos focando lentamente. Ela moveu os braços pela área, tentando se familiarizar com o ambiente. Não parecia a cama dela e quando ela olhou em volta, também não parecia o quarto dela.

Memórias da noite passada inundaram sua mente. Houve uma tempestade que a impediu de voltar para casa. Então, houve um trovão e ela...

Este era o quarto de Dahyun. Ela olhou em volta, esfregando os olhos para maior clareza. O quarto estava um pouco bagunçado, cadernos espalhados sobre uma mesa de estudo, um cesto com roupas meio penduradas e cabides espalhados pelo local.

Sana riu. Dahyun parecia ser do tipo um pouco bagunceiro. Falando em Dahyun, ela não estava perto dela quando acordou. Ela provavelmente acordou mais cedo do que Sana. Sana não iria mentir, dormir com Dahyun provavelmente lhe deu o melhor sono que ela teve em meses.

Esticando os braços acima da cabeça, ela saiu da cama, olhando no espelho da cômoda de Dahyun para se arrumar antes de sair do quarto.

A visão de si mesma com as roupas de Mina a lembrou de tudo o que havia acontecido na noite anterior.

Sana não era tola. Dahyun a convidou para sair, mesmo que ela não tenha dito isso explicitamente. A menina mais nova realmente a impressionou, sendo a primeira a convidá-la para sair. Ela parecia tão nervosa, mas ao mesmo tempo confiante quando perguntou.

Sana se sentiu culpada por quase ter dito não.

Sana ansiava por amor. Ela era uma romântica de coração e sabia disso. Isso era algo que fazia as outras garotas zombarem de Sana, mas era algo que todas sabiam que era verdade.

Foi por isso que ela nunca buscou um relacionamento além da atração física, além de apenas beijos sem sentido e mãos ociosas perambulando.

Sana queria estar com sua alma gêmea, acima de tudo.

E a maneira como Dahyun olhava para ela, como se ela fosse o seu mundo e tudo que nele há, fez Sana se sentir a pior pessoa do mundo. Nenhuma delas tinham almas gêmeas. Iria acabar mal para ambas se ela deixasse continuar. Se alguma delas encontrasse sua alma gêmea enquanto estivessem juntas, elas simplesmente se machucariam.

Mas era errado ela querer isso? Foi errado ela querer Dahyun? Ela ficou longe de qualquer coisa emocional desde que pensava que ela e Mina eram almas gêmeas, mas Dahyun deu o primeiro passo ao esclarecer o equívoco. O que significava que Dahyun também a queria.

A imagem da menina mais nova veio à mente de Sana. Seu lindo cabelo trançado que ela poderia passar as mãos para sempre. Sua pele pálida de porcelana que ela poderia tocar repetidas vezes. Seus olhos cintilantes e crepusculares nos quais ela queria se perder indefinidamente. Seu sorriso grande e brilhante que encapsulava toda a bondade do mundo.

Foi tão ruim para ela querer se apaixonar por Dahyun, mesmo que o destino lhe dissesse o contrário?

Ela suspirou. Ela não sabia mais. Tudo o que ela sabia era que estava aproveitando seu tempo com Dahyun e pode chamá-la de egoísta, mas ela queria continuar aproveitando seu tempo com ela.

Sana abriu a porta, saindo do quarto de Dahyun e saindo para a sala principal do dormitório. Lá, ela avistou Dahyun na cozinha, imersa em pensamentos enquanto aparentemente fritava alguns ovos.

Personagem SecundáriaOnde histórias criam vida. Descubra agora