Fascínio Sombrio - Tom Riddle

Part. 1

Uma forte rajada de vento atinge Lara Caswell, uma aluna pouco atrevida que tinha curiosidade em vagar pelos sombrios territórios perto de Hogwarts. A chuva encharca as roupas dela enquanto entra na escola que está vazia devido ao horário avançado. Ela suspira de alívio ao começar a vagar pelos corredores e ver que não tinha ninguém ali para fazê-la perguntas. As roupas encharcadas grudadas em seu corpo enquanto seu cabelo molhado gruda em seu rosto, então antes que ela ficasse mais desconfortável, ela lançou um feitiço para secar suas roupas completamente e ficar confortável.

Até que pouco tempo depois ela ouve uma voz ecoando pelos mal iluminados corredores de Hogwarts.

"Você não deveria estar aqui neste momento." - A voz de Tom Riddle soa, causando um arrepio na espinha. Ele está fazendo sua patrulha noturna.

"Eu sei. Me perdoe, eu já estava indo aos meus aposentos." - Ela responde calmamente tentando esconder a insatisfação de tê-lo visto.

Tom estreita os olhos em suspeita."Você não parece ter noção disso, senhorita Caswell. Tome cuidado com o que você pode encontrar em um horário como esse." - Ele exige friamente enquanto caminha tranquilamente na direção dela. "Sua casa também pode perder pontos."

Ela revira os olhos disfarçadamente pelo sermão - "Tem razão, foi imprudência da minha parte." Ela finge parecer educada enquanto ela claramente está despreocupada.

Tom continua a examiná-la minunciosamente. - "Não finja ser formal." Lara ergueu suas sobrancelhas com o seu tom dominante. - "Você veio aqui sem permissão. É melhor você ir embora antes que eu lhe ensine uma lição."

"Certatamente isso não seria necessário, eu estou definitivamente indo embora." Ela fala e se dirige para a comunal da Corvinal.

"Espere!" Tom gritou, parando-a no meio do caminho. Virando-se lentamente. - "Acredito que há algo mais que você esqueceu." Com um aceno de varinha, vários livros voaram em direção de Lara de várias prateleiras e mesas do outro lado do corredor. Cada livro pousa em cima do outro, criando uma grande pilha para ela carregar. "Boa noite, Lara," ele disse friamente com um olhar de satisfação.

Lara fica chocada com o ato afrontoso de Tom Riddle e rapidamente usa sua varinha para desintegrar todos os livros. - "Boa noite, caro Tom." Ela dá um pequeno sorriso convencido para ele.

Tom riu sombriamente, observando a ação de desintegrar os numerosos livros. Seus lábios se curvaram em um sorriso sinistro enquanto admirava o poder dela. - "Isso não vai funcionar comigo, pirralha." Ele disse calmamente enquanto lançava um feitiço de imobilização nas pernas dela, deixando-as congeladas no lugar. "Agora, venha aqui."

"Qual o seu problema?" Ela pergunta incrédula com a reação do garoto da Sonserina e rapidamente tenta pegar sua varinha para desfazer o feitiço.

"Eu disse venha aqui!" Tom rosnou, sua voz reverberando pelos corredores vazios.

"Eu não sei que tipo de malícia você tem, mas isso é ridículo. Por que se preocupar em me ensinar una lição?" Ela pergunta já cansada.

"Porque," ele respondeu friamente, caminhando lentamente em direção a ela. Sua antecipação crescia a cada passo que se aproximava, suas mãos se estendendo para acariciar sua bochecha suavemente antes de apertarem seu queixo com força, levantando sua cabeça para que seus olhos se encontrassem mais uma vez. "Você chamou minha atenção e não consigo resistir a alguém que me desafia." Ele se inclinou mais perto, seu hálito quente contra os lábios dela enquanto sussurrava sedutoramente: "Além disso, talvez você finalmente aprenda algum respeito por figuras de autoridade como eu."

"Atualmente não tenho interesse em figuras de autoridade," Ela fala firmemente e ergue a sobrancelha "Mas talvez eu te respeitasse se você me deixasse em paz."

Tom dá um pequeno sorriso sombrio com a audácia da garota. "Eu lhe garanto que você aprenderá a me respeitar de qualquer modo." Tom murmurou enquanto a olhava ameaçadoramente de frente. "Nosso tempo juntos apenas começou, minha querida Lara." Sem esperar respostas dela, ele saiu desaparecendo na escuridão do corredor.

Lara se sente aliviada por aquela figura estranha ter ido embora e sai rapidamente de lá antes que algo estranho possa acontecer de novo. Quando ela chegou à torre da Corvinal, tinha alguns corvinos mais jovens do lado de fora que não conseguiram responder ao enigma do batente da porta da comunal em forma de águia.

Ela dá uma risada nasal ao ver a cena. "Em situações como essa é bom se interessar por livros de charadas." Ela fala para os dois jovens sentados no chão, que já se animaram por mais um estudante da Corvinal ter chegado.

Ela fica em frente a porta da comunal e se prepara para ouvir o enigma. - "As pessoas estão no mundo, pessoas criaram a vida. A vida está nas pessoas, mas as pessoas nunca estão a vida. O que é?" A águia fala e Lara se pondera do enigma.

"A resposta é a ironia da vida: as pessoas estão no mundo e são capazes de criar vida, mas nunca são a vida." Ela responde e a porta da comunal se abre.

Sem hesitação os corvinos a agradecem e entram na comunal junto com ela, ela se dirige ao seu dormitório e rapidamente adormece.