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"Baby." Foi na terceira vez que o dedo dele cutucou sua bochecha que ela finalmente teve que olhar para cima.
"Você disse que me deixaria estudar." Ela reclamou.
"Você sabia que faz beicinho quando está concentrada?" Ele fala.
"Sim, na verdade, eu sei disso."
"É fofo."
"Talvez você devesse me deixar focar, então." Ela disse. "Então você pode olhar por mais tempo."
"É claro é claro." Ele acenou com as mãos. "Finja que nem estou aqui."
Alguns minutos, então a mão dele foi até a dela, os dedos curvando-se ao redor dela. “Seojun.” Ela choramingou. "Eu tenho um teste."
"Eu não vou impedir você de estudar." Ele respondeu, espontaneamente. "Você não precisa dos dois."
"Você não precisa estudar?"
"Na verdade, sim." Ele assentiu. "Mas é chato."
"Eu sei, mas você ainda precisa fazer isso."
"Como posso? Você está aí, fazendo beicinho sobre suas anotações e parecendo toda concentrada." Ele sorriu. "Você tem alguma ideia de como isso é fofo?"
"A bajulação não levará você a lugar nenhum." Ela brincou, puxando a mão da dele para usá-la para apontar para o seu próprio manual.
"Estudar."
"Se ao menos eu tivesse alguma motivação." Ele suspirou com os olhos fechados.
"Eu sou apenas um homem simples, sabe?" Ele inclinou a cabeça e abriu um olho para olhar para ela.
"Na verdade, estude um pouco." Ela argumentou. "E eu vou pensar nisso."
"Está bem" Ele arrastou a última sílaba como uma criança desistindo.
"Eu vou cobrar isso de você."
E então ela voltou sua atenção para os exercícios para o teste que ela faria em apenas alguns dias, antes de ser arrastada de volta para ele.
Ele fez beicinho também, ela notou com um sorriso afetuoso. E ela tinha que admitir que era muito fofo.
E por um momento ela pôde apenas olhar para ele. Como naquela vez na tenda, quando ele estava meio adormecido.
Ela não sabia que o amaria assim.
Ela notou mais também. As olheiras. O cansaço em sua expressão que ele escondeu com um sorriso e bom humor.
Ele não disse o quanto estava cansado, muitas vezes. Quão sobrecarregado ele deve estar tentando conciliar a universidade com seu tempo parcial e a modelagem em cima disso.
E ele não precisava dizer isso, porque ela sabia. Isso tocou seu coração e ela desejou poder fazer mais para ajudem-lo. Para cuidar dele.
Deve ser pesado carregar toda essa responsabilidade. Ela queria tirar isso dele.
E apesar de tudo isso, ele ainda conseguiu arranjar tempo para ela, de alguma forma. As pessoas perguntavam como ela tinha tempo para aquele tanto de atividades, quando na verdade era ele quem realmente fazia cada segundo valer.
A culpa a puxou. Ele estava dormindo o suficiente? Ele estava comendo bem? Ela nem estava tentando ter certeza de que ele faria isso.
Ela deveria fazer melhor. Ela faria melhor.
"Você está me encarando." Ele reclamou sem olhar para ela, embora houvesse um pequeno sorriso em seus lábios. "Estou tentando me concentrar." "Desculpe", ela respondeu, inclinando-se para dar um beijo em sua bochecha antes de retornar ao seu próprio trabalho e deixá-lo com um sorriso feliz em seu rosto.
