- 𝟎𝟔

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Quarto escuro, nada ao meu redor, estava completamente vazio, uma porta aberta dando visão pra um grande corredor, eu conseguia ver poucas coisas com a luz fraca que vinha da janela, de repente, a luz de um dos quartos ascende em um tom vermelho sangue, consigo ouvir risadas femininas enquanto também ouvia estalos de tapas

Sendo obrigada a ir ver o que era aquilo, eu caminhei lentamente até a porta, quanto mais perto chegava mais alto os estalos ficavam, já pertinho da porta eu fico com receio de olhar mas respiro fundo e me deparo com uma cena horrível. Era ele, Tom estava na cama com outra mulher, como isso era possível? fiquei completamente em choque olhando aquela cena absurda quando eu começo a andar pra trás, tropeço e caio no chão completamente traumatizada

Sua atenção se volta totalmente pra mim, aqueles olhos cheios de perversidade carregando uma nuvem de raiva por me ver ali. Ele deixa a menina que permanece de costas pra mim e vem em minha direção, ele fecha a porta com agressividade e eu acordo.

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Acordo assutada com os olhos lagrimando, meu coração estava doendo e eu não sabia o que pensar, olhei para o lado a porta do quarto aberta, Tom não estava na cama como sempre, passei a mão no rosto suspirando decepcionada com o que acabei de sonhar. Me levantei da cama indo em direção ao banheiro fazer minhas higienes, ao acabar eu me direcionei para a cozinha dando de cara com Tom, Gustav e Georg sentados tomando café

- Finalmente, você acordou S/n - Gustav diz fazendo a atenção de Georg e Tom voltarem pra mim

- Você não foi trabalhar? - Olho para Tom confusa

- Acordei tarde, além disso os meninos me prenderam em casa - Tom dá de ombros e vira novamente pra tomar café

- Vem S/n senta do meu lado - Gustav me chama

- Tânia não veio hoje? - Procuro pela morena

- Ela teve de resolver umas coisas familiares - Tom diz mexendo no celular

- Eu e Gustav que fizemos café da manhã, não ta lá aquelas coisas, mas dá pra engolir - Georg brinca

- Vocês têm algo planejado pra hoje? - Gustav pergunta

- Acredito que não, por que? quer fazer algo? - pergunto olhando de canto para o Tom que sorria pro celular

- Que tal darmos uma volta? - Gustav olha pra mim e pros meninos

- Pode ser, vamos caminhar um pouco, que tal? - Sorri sem graça pro Gustav

- Claro, a gente poderia ir naquela sorveteria que tem lá perto de onde moravamos - Gustav diz animado

- Aquela sorveteria ainda existe? - Georg pergunta curioso

- Existe, inclusive eu e a S/n fomos lá - Tom diz com a atenção no celular ainda, o que era que ele estava fazendo que tava tão importante assim?

- Sério? nossa vai ser maior nostalgia - Gustav diz terminando de tomar o seu café

Por mais que eu estivesse desconfiando do Tom com aquele sorrisinho pro celular depois daquele sonho que eu tive, eu tinha que manter as coisas tudo em perfeita paz e harmonia, afinal Gustav e Georg estão aqui, não quero começar uma briga logo de manhã cedo, não seria nada agradável, mas confesso que ele estar naquele celular era de se desconfiar de algo

𝐃𝐞𝐩𝐨𝐢𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐩𝐚𝐫𝐭𝐢𝐫 | 𝐊𝐚𝐮𝐥𝐢𝐭𝐳'𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora