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Capítulo Três
━━━ "Ao Redor do Fogo"

A GENERAL ARDMORE MIROU a arma na testa do homem fardado, que rapidamente empalideceu e suou frio

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A GENERAL ARDMORE MIROU a arma na testa do homem fardado, que rapidamente empalideceu e suou frio.

─── Estou cansada de sermos feitos de idiotas, Rosier ─── ela disse sem vacilar. ─── Esses selvagens miseráveis não nos deixam avançar e o tempo é curto. Nós já tentamos de tudo! Negociação, violência, rotas escondidas... Mas nada passa por eles.

─── Eu sei, general. Eu sei. Mas, veja só... A força bruta não adiantou de nada até agora. Talvez seja melhor ─── ele cambaleou para trás quando a mulher destravou o gatilho. ─── Talvez seja melhor tentarmos outra tática.

─── DEZ ANOS! ─── Ardmore berrou, cuspindo saliva. ─── Dez malditos anos desde que o inútil do Coronel Quaritch foi morto novamente por eles. Dez anos que não saímos do lugar! ─── ela mordeu a bochecha, contorcendo o rosto em uma careta de desgosto. ─── Esse novo líder, Neteyam, está me dando tanto trabalho quanto o pai, Jake Sully. Mas aparentemente, o olo'eyktan não é o único que está na liderança dos ataques.

Os olhos frios da General Ardmore se estreitaram para o nada enquanto se lembrava das imagens mais recentes dos ataques aos seus transportes de materiais e armamento. O soldado ainda tremia sob a mira da pistola carregada.

─── Existem outros líderes guerreiros agora e um deles é o outro garoto do Sully ─── ela bufou algo parecido com uma risada. ─── Estou quase começando uma caçada aos Sully também. O que acha, Rosier?

Um tiro seco ecoou pela sala de comando vazia e um corpo caiu no chão. Quando saiu do cômodo, a general fez um ruído de nojo e ordenou aos dois guardas que vigiavam a porta:

─── Limpem o sangue do traidor do meu carpete.


・*:.。. .。.:*・゜゚・*


LO'AK SEGUIU O SOM DAS risadas infantis, assim como ele costumava rastrear yerik. Seus olhos redondos como a lua cheia passearam pela área de comunhão da aldeia, onde haviam inúmeros omaticaya comendo, bebendo, conversando e se aconchegando perto das fogueiras. Lo'ak sorriu sozinho, contemplando o quanto ele sentia falta daquilo. Sentia falta de casa.

Ele avistou uma fogueira ao longe, onde as crianças se amontoavam em volta e sorriam para a mulher adulta sentada entre eles. Lo'ak se aproximou lentamente, não querendo a fazer dispersar da história que ele já estava cansado de ouvir.

O líder guerreiro parou um pouco atrás dela, observando seus longos cabelos loiros esbranquiçados oscilarem com o movimento teatral do corpo. As miçangas que enfeitavam seu cabelo balançavam como se tudo não passasse de uma canção. Lo'ak apoiou a lateral do corpo numa pequena árvore que havia ali perto e cruzou os braços, observando Pandora e os pequeninos do povo em uma interação quase mágica.

𝐎 𝐃𝐄𝐒𝐓𝐈𝐍𝐎 𝐃𝐄 𝐄𝐘𝐖𝐀 | 𝐋𝐎'𝐀𝐊 𝐒𝐔𝐋𝐋𝐘 Where stories live. Discover now