Capítulo 17

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volteiiii, talvez seja melhor você ler o capítulo anterior para entender esse kkkkk passou muito tempo

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Boa leitura<3

....

Estava tão preocupada que, enquanto conduzia, nem sequer me preocupava muito com o ponteiro da velocidade do meu carro.

Pouco me interessava naquele momento, se aquele pequeno e irritante ponteiro subia ou descia rapidamente, tendo em conta a frequência com que abrandava ou acelerava o meu carro.

- Ai não, que droga!- Suspirei irritada, batendo com uma das mãos no volante.

Para além do semáforo estar vermelho, uma extensa e demorada fila de carros de todos os tipos estavam na minha frente.

Ainda buzinei umas duas ou três vezes, mas ninguém ali tinha culpa. A não ser o maldito semáforo, como é óbvio!

Me movi um pouco, com o intuito de conseguir alcançar a minha bolsa preta, sobre o banco do passageiro.

- Dylan? Como você está?- Perguntei segurando o volante com uma mão e o celular com a outra junto ao meu ouvido.

Um curto barulho de risada ecoou do outro lado da linha.

- Não muito bem, como pode imaginar- Dylan comentou com uma voz mais baixa, mas o habitual nível de sarcasmo no seu tom.

- O trânsito está um pouquinho complicado- Comentei- ainda vou demorar um pouco, por isso, preciso que me diga como está.

- Eu estou com uma faca enfiada no meu abdômen- Dylan explicou- então como pode ter noção, eu estou com dores completamente horríveis que acompanham perfeitamente o estado da minha saúde mental nesse momento, porque não faço puta ideia do que devo fazer.

O ar na minha garganta pareceu ficar preso na minha garganta por alguns momentos.

Com todos os carros já se mexendo, eu finalmente consegui mover também o meu.

- Apenas fique calmo, Moore!- Falei nervosa, provavelmente mais do que ele- estou quase chegando a sua casa.

- Seja rápida, Williams- Ele falou- por favor.

Ele mesmo terminou a chamada, partindo ainda um pouco mais do meu coração.

Eu não estava apenas preocupada. Eu estava assustada e apavorada por saber o quanto ele estava sofrendo neste exato momento, e eu não posso fazer simplesmente nada.

...

Saí do carro rapidamente, correndo em direção à grande porta branca, de uma igualmente branca e pouco vistosa casa.

A porta estava entreaberta e por isso mesmo foi apenas necessário um pequeno e ligeiro toque na mesma, para que ela se abrisse completamente para trás.

Court Of Hate [Livro 2]Onde histórias criam vida. Descubra agora